16 de jun. de 2010

VERDADEIRA CONVERSÃO


Em Lc. 7: 36 - 50 temos registrado uma acontecimento revelador sobre "sinais" de uma conversão genuína.

O texto nos conta a história de um jantar onde Jesus é um dos convidados. A casa era de Simão, um fariseu que não demonstra respeito, amor nem reconhecimento da importância de ter Jesus em sua casa.

Após a sua reprovação quanto a aceitação de Jesus dos atos praticados pela mulher pecadora, os três "poréns" do Mestre amado mostram a verdadeira conversão:

Lavar os pés: Costume da época, sinal de boas vindas, abrir a porta, poder sentar, fique a vontade, tome um cafézinho, não tenha pressa, fique quanto quiser.

De Simão, Jesus não teve este "sinal".

Beijo no rosto: Sinal de afeto, costume dos povos do oriente, você é importante, precioso, amado, valioso, querido.

De Simão, Jesus não teve este "sinal".

Unção com óleo: Escolhido, separado, ungido para uma missão. Consagrado, valorizado como o Messias amado.

De Simão, farizeu, "zeloso" pela Palavra, conhecedor da lei divina, Jesus não teve este "sinal".

Meditando em tudo isso e vendo o procedimento da mulher descubro que:

Lavar os pés - Abrir o coração para Jesus, seja bem vindo, pode entrar, meu coração é teu!

Beijar - Eu te amo, és meu Senhor querido, objeto de minha devoção!

Ungir - És meu substituto, Ungido de Deus, meu Salvador e Senhor.

Foi por isso que Jesus disse, no último verso: A sua fé salvou você. Vá em paz".

Hoje, vendo muitos convidarem Jesus para suas "casas coração", identifico o mesmo comportamento negativo de Simão:

Não convidam Jesus por ele, mas pelo que ele pode dar.

Não amam (obedecem) ao Mestre Querido. Apenas estão interessados no céu.

Não o separam como um grande tesouro, nem se separam pela santificação.



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