28 de jun. de 2010

CAMPANHA “LARES TRANSFORMADOS”


PRIMEIRA MENSAGEM
O INIMIGO NÚMERO UM DA FAMÍLA

Será que estamos cientes que o mundo no qual vivemos está em constante mudança?
Já percebemos que o mundo que temos era diferente daquele que tínhamos há alguns anos atrás?
Em que precisamos adaptar a nossa comunicação do evangelho para atingir os pós-modernos?
Temos respostas para algumas dessas tendências na sociedade e em nossas igrejas?
Se não conseguirmos discernir os tempos nos quais estamos vivendo e dar respostas que nos ajudem a viver dentro desse mundo sem ser do mundo, em breve o mundo não somente estará na igreja, mas a igreja vai ser o próprio mundo.
Essa nova época exige reflexão do povo de Deus para que possa continuar a sua missão de continuar a expansão do Reino.
Que Deus nos ajude na reflexão sobre esses pontos e que busquemos soluções para os nossos dias.
A Bíblia Sagrada orienta-nos sobre a responsabilidade de se manter alerta às muitas armadilhas que o inimigo de nossas vidas prepara a cada momento. O apóstolo Pedro escreveu:
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar" (1 Pe 5.8).
Sabemos que o arrebatamento da igreja está próximo e o inimigo também sabe:
"Aí da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta" (Ap 12.12).
A quem o inimigo direciona sua ira? Podemos observar que seu principal alvo é a família, pois, a família é a “célula mãe da Sociedade”.
A Bíblia revela através do Apostolo João que “ele foi homicida desde o princípio” (Jo 8:44). Destruindo a família, ele basicamente cumpre sua missão declarada também por Jo. 10:10: “ele vem para roubar, matar e destruir”.
Com certeza a família é o seu principal alvo, nunca se ouviu falar tanto em tragédias no seio da família: Homicídios, Suicídios, Adultérios, Violências, e muitos fatos que podem ser comparados aos mais terríveis atos de terrorismo.
Os novos conceitos da pós-modernidade colocados diariamente sobre assuntos tão delicados que afrontam os princípios bíblicos fazem parte das artimanhas do inimigo para destruir a família.
1 – Ausência de absolutos. Até a Idade Média, basicamente Deus era o centro de tudo. As artes, a ciência, tudo se voltava para Deus. Com o passar do tempo, no entanto, Deus foi tirado desse pedestal.
Os absolutos que existiam estavam basicamente associados com a crença em Deus que temos descrita na Bíblia. Quando Deus e a Bíblia foram abandonados, caímos no vazio. Hoje vivemos dentro de um pluralismo de idéias e de religiões. Cada religião, cada idéia é tão boa quanto a outra. Tudo é relativo. Por isso ninguém pode julgar a opinião de outro como certa ou errada. Um Deus transcendente não existe. O que existe são manifestações humanas na busca por um algo mais. Sem a presença de alguém transcendente superior para dar orientação para as pessoas, tudo se tornou relativo. Não existe mais verdade, tudo é questão de interpretação. Sem pontos firmes onde podemos nos apoiar a vida beira o caos. Isso gera uma insegurança muito grande.
2 – Vida sem sentido e sem identidade. Quando as pessoas criam em Deus elas tinham alguns padrões que orientavam a sua vida. Hoje as pessoas não sabem para que vivem, nem se vale a pena viver. Quando chegarem ao final de sua vida não saberão avaliar se valeu a pena viver. Não há um objetivo na vida comum que consiga manter as pessoas focalizadas. Mesmo o materialismo e o sexo não são suficientes para satisfazer as pessoas. Existe um vácuo dentro das pessoas que não tem sido preenchido com as coisas materiais.
3 – Confusão entre o real e o imaginário. Antes do vídeo as pessoas se comunicavam pessoalmente basicamente através de palavras e gestos. Com o vídeo criou-se uma confusão entre realidade e imaginação. A imagem pode contradizer as palavras. Antigamente as guerras aconteciam longe de nós. Hoje elas estão dentro de casa, bonitas e maravilhosas. Os nossos heróis eram históricos (Tiradentes), hoje são imaginários (aqueles que estão mais tempo na mídia fazendo sucesso – pessoas comum corpo bonito e não muito mais do que isso). Ficamos com pena dos atores de plástico que morrem nas águas geladas no filme Titanic. Sabemos que é tudo ilusão, mas mesmo assim sonhamos com aquelas cenas como se fossem reais.
Deus nos criou para vermos não com os olhos, mas com a consciência.
Hoje vemos as coisas com os olhos, mas sem a consciência. Não temos mais um filtro que impede que algumas coisas entrem em nossa mente. O produto é empacotado de forma tão bela que compramos a embalagem sem saber o conteúdo. O vídeo pensa por nós e estimula a passividade. A linha entre o real e o imaginário fica muito nebulosa – perdemos o senso do que é real e imaginário. Com isso vivemos num mundo mais imaginário do que real.
“Vivemos numa cultura que ouve com os olhos e pensa com os seus sentimentos”.
4 – Privatização da religião. Ocorreu uma separação entre a esfera pública e a esfera privada das nossas vidas. O que acontece na esfera privada é algo totalmente meu onde ninguém tem o direito de questionar ou opinar. Cada um escolhe a sua religião e a forma de cultuar que precisa ser respeitada por todos, desde que não afete os outros. A minha fé é algo entre eu e Deus. Ninguém tem nada a dizer sobre isso. Ninguém deve julgar o próximo.
Se fico com alguém ou tenho aventuras sexuais e isso não afeta ninguém da igreja, está tudo bem. O certo/errado é uma questão particular de cada pessoa. Você pode até falar de sua religião, mas se quiser converter alguém isso já é uma agressão.
5 – Pragmatismo. Na falta de parâmetros para analisar o que é certo e o que é errado passou-se a dar crédito para o que funciona. Se funciona está certo. Interessa pouco o que a Bíblia diz para mim ou para você – interessa se funciona. Se alguém prega ou ensina algo que contradiz a Bíblia isso não é tão importante. O importante é se eu me senti abençoado. Um gol de mão é válido desde que isso traga resultados bons para mim. Os fins justificam os meios. Qualquer coisa que dá resultado, está certo. Corremos atrás da fórmula mágica para transformar a nossa vida em um piscar de olhos sem que haja muita dor nem investimento.
Queremos um modelo de igreja que dê resultados imediatos sem avaliar se a proposta é bíblica.
6 – Hedonismo (viver para o prazer). Temos que ser o melhor e Ter o melhor. Não há mais regras de bom senso que nos limitam. Precisamos ser mais que os outros, somente o melhor interessa. Na busca por ser o melhor estamos dispostos a qualquer preço. Estamos dispostos a correr riscos de vida para Ter o nosso nome no livro do Guinness. O maior deus desse século passou a ser a emoção (não é de estranhar que há tantos viciados). Tudo que der emoção é bom. Vivemos num mundo que não faz sentido para nós. Já que não faz sentido, não sabemos de onde viemos nem para onde vamos, vivemos o hoje com muita intensidade (emoção). Quando a emoção se torna um fim em si mesmo, vamos tentar tudo para chegar ao máximo dela. Nessas tentativas muitas vezes nos frustramos porque precisamos tentar coisas novas para as quais não podemos prever os resultados. Vivemos com expectativas muito altas e isso nos leva à frustração. A mídia promete muitas coisas que não pode cumprir e as nossas expectativas são baseadas na propaganda que vemos. A emoção de hoje precisa ser maior que a de ontem. Isso é caminho certo para a frustração.
Compara-se a vida que temos hoje com estar sobre uma jamanta instável ao invés de estar num automóvel bem controlado e dirigido. O passeio é muito interessante e recompensador. É um veículo de muita potência que traz muita emoção, mas às vezes perde a direção de forma imprevisível e incontrolável. Ela acaba esmagando os tripulantes e os que estiverem no caminho.
7 – Imediatismo. A emoção passou a ser o nosso alvo supremo e ela não pode esperar. Somente a expectativa da emoção já nos causa uma certa aflição. Precisamos de tudo já.
Queremos sentir e precisa ser agora. Não há mais como falar em vida eterna, nem inferno – está tudo muito longe. A vida cristã precisa ser de vitórias constantes imediatas.
Queremos orar e obter resultados imediatos. Não vemos que a oração tem muito a ver com nos colocar em sintonia com Deus e buscar o que ele quer de nós. Queremos decretar as coisas e vê-Ias acontecer diante de nós. Queremos a cura do câncer sem a quimioterapia. Queremos Ter maturidade espiritual sem passar por momentos difíceis na vida. Queremos reconhecer a voz de Deus sem estudar a Bíblia. Queremos o máximo agora mesmo com o mínimo investimento possível.
Nunca foi tão fácil divorciar-se. Quando um casal entra em crise o primeiro conselho que se ouve na maioria dos casos é; “se não dar certo separa”, poucos são os conselhos para que o casal permaneça juntos e muitos antes mesmo de casar usam a expressão “vamos ver no que vai dar”.
Vários interesses para quem deseja se casar esta acima do amor. Observe as formas erradas porque um grande numero de pessoas estão se casando: interesse material, liberdade sexual, pressões familiares, circunstancias oportunistas, “salvar a honra”, gravidez prematura, influência de maus conselheiros e até de “falsos profetas
O Amor não está em primeiro plano em muitos lares. Teorias baratas da pós-modernidade tenta apagar a beleza de uma família regida pelo mais belo dom: O AMOR.
A Grande arma para vencer as artimanhas do inimigo, por mais astuto que seja, com certeza é o Amor. O Amor é mais que um sentimento, motivação interna, ou uma expressão de afeto e de carinho. A Bíblia o descreve como uma forma de conduta característica de Cristo: Paciência, Bondade, Justiça Misericórdia, Perdão, Veracidade, Santidade e Compreensão.
Nenhum conceito pós-moderno é maior do que os princípios que Deus nos revelou através de Sua Palavra e o nosso arqui-inimigo não vai triunfar!

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