3 de fev. de 2011

TE AMO!

Estou meditando no livro de Oséias (Salvação).
Que obediência revelada em sua submissão a ordem divina de casar com Gômer.
Não posso deixar de lembrar das três perguntas que Jesus fez a Pedro, registradas no final do Evangelho de João: Tu me amas? Tu me amas? Tu me amas?
Oséias certamente amava a Deus intensamente, levando-o a se submeter a uma situação extremamente constrangedora para não falar humilhante: Casar com uma prostituta cultural.
Entendo que somente uma pessoa que amava a Deus acima do amor próprio poderia obedecê-lo assim.
Olho ao meu redor, para a igreja atual, e não vejo muito este tipo de amor, de desapego, de disposição para a humilhação, segundo a vontade de Deus.
Vejo muitas pessoas que "se" amam demais e buscam a Deus movidos por este amor.
Porque me amo eu clamo, porque me amo obedeço, porque me amo me submeto. Não é porque "O" amo!
Quando o amor próprio está em primeiro lugar, ele é o deus da pessoa e o Deus verdadeiro é apenas um "meio" para satisfazê-lo.
Que perigo, pois tudo gira em torno do "amor maior".
Me lembro da declaração de Jesus sobre aqueles que queriam ser seus discípulos: Negar-se a si mesmo e, a cada dia, tomar a sua cruz. Oséias se enquadra bem neste perfil.
Muitos cristãos de hoje certamente "morreriam" pelo Mestre amado. Uma vez só, que fique claro.
Oséias "morria" a cada dia com aquele relacionamento conjugal tão difícil, três filhos, traições, perdões, lições.
Com certeza ele amava a Deus mais do que a si mesmo.
É este amor que deve existir em mim.
Pai me ajude a amá-lo desta forma!
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A Ele toda a glória!