27 de mai. de 2010

SEPARADO PARA DEUS


Meditando sobre Lc. 1 que fala sobre o nascimento de João Batista, o fato de ele ser consagrado ao Senhor desde o seu nascimento, quando seu pai Zacaria foi instruído para que ele fosse "nazireu", me mostra a importância da consagração ao Senhor Deus.
O voto de nazireado (consagrado), foi institucionalizado e regulamentado no Livro de Nm. 6:1-21. Em virtude desta consagração, o nazireu devia abster-se de tomar certos alimentos e bebidas fermentadas, de cortar o cabelo e tocar em cadáveres, além de não comer carne em muitas circunstancias.

Estas exigências parecem traduzir os seguintes princípios: manter-se mentalmente são (abster-se de vinho e de bebida fermentada) e em sujeição a Deus (simbolizado pelo não cortar o cabelo) e manter-se cerimonialmente puro (não tocar em cadáveres).

No caso de João, ele seria nazireu por toda a vida, estando permanentemente a serviço do Rei.

Devo, por toda a vida:

Manter-me sempre alerta. Ter a mente ocupada com as coisas de Deus, povoada por pensamentos puros e dignos.

Estar em submissão a Deus. Obedecer o Senhor incondicionalmente em todo mo tempo.

Não me deixar contaminar. Fugir até da "aparência do mal".

Paz!

26 de mai. de 2010

VIVER A VIDA


Hoje, na tarde da bênção, preguei sobre a minha meditação da manhã. Falei sobre "toda a verdade" que era o objetivo de Lucas ao escrever para Teófilo. Mas, durante a pregação, também falei sobre o anjo Gabriel anunciando ao sacerdote Zacarias que ele teria um filho (João Batista).

Vi uma relação entre o empenho do evangelista em relatar toda a verdade a Teófilo e o primeiro "ensino" da carta.

O que me "saltou aos olhos" foi, na versão NTLH, os versos 6 e 7 do cap. 1 "Esse casal vivia a vida que para Deus era correta, obedecendo fielmente a todas as leis e mandamentos do Senhor. Mas não tinham filhos porque Isabel não podia ter filhos e porque os dois eram velhos".

Viver a vida que para Deus era a correta. Um bom testemunho sobre aquele casal. Na sequência, Lucas explica como é esse "viver": Obediência!

Obediência as leis e mandamentos.

Agora, me chama a atenção uma pequena palavra é usada, no início do verso 7, que mostra a intensidade da obediência daquele casal: Mas.A palavra "mas" coloca uma frase em oposição a outra.

É como se a frase iniciada por "mas" apagasse tudo o que havia sido dito antes. Normalmente, ela é usada para dar uma ênfase na segunda parte da declaração, fazendo com que esta fique gravada. Por exemplo "Você lembrou da letra da música ao cantar, mas desafinou um pouco". O que fica gravado é a desafinação. A primeira parte é esquecida.

Neste texto, porém, o contraste entre a vida do casal e a condição de esterilidade, extremamente humilhante na época, enfatiza a obediência. O "mas", ao meu ver, tem o significado de "apesar de".

Isso me ensina um comportamento de fidelidade apesar das circunstãncias.

Essa é a vida que para Deus é a correta.

Paz!

ESFORÇANDO-SE PARA FALAR A VERDADE


No evangelho de Lc. 1: 1- 4 observo alguns detalhes importantes na apresentação que o evangelista faz a Teófilo, da carta que lhe escreve.

Lucas faz uso de uma linguagem elaborada e clara (resultado de sua educação e erudição), evidenciando seu esforço em ser preciso e objetivo.

Dando crédito a outros que se esforçaram para escrever a história do Evangelho de Jesus Cristo, Lucas fala do seu cuidado e esmero nessa empreitada.

Se hoje, "muitos" se esforçarem também para "contar" o Evangelho como ele é, o Reino seria expandido mais rapidamente.

Sempre que fazemos algo, precisamos ter objetivos, alvos, metas.

Lucas declara qual era seu alvo no último verso dessa apresentação: "A fim de que o senhor pudesse conhecer toda a verdade sobre os ensinamentos que recebeu".

Meditando sobre isso, não posso deixar de refletir sobre a "clareza" com que tenho ensinado as pessoas a respeito do Evangelho.

Teófilo já tinha "abraçado" a fé em Jesus ou, pelo menos, lhe era simpatizante. Lucas sentiu a necessidade de lhe contar a história mais linda do mundo de forma que ele compreendesse e aprendesse.

Que Deus me ajude a ser organizado na tarefa que me incumbiu: Pregar a Palavra com simplicidade, clareza e objetividade, ensinando aqueles que me ouvem sobre a vida que o Senhor Jesus conquistou na cruz.

Sei que meu ensino passa pela maneira que vivo, que me relaciono e que reconheço o quanto sou pequeno (o exemplo fala mais alto).

Meu estudo da Palavra não pode ser "de fora" e sim "de dentro".

Sendo mais claro, eu preciso viver o que ensino e não, de forma hipócrita, me distanciar da necessidade de praticar a Verdade divina no dia a dia.

Sendo realmente Lucas, discípulo de Paulo, o autor deste evangelho (alguns teólogos questionam a sua autoria) e lendo o pouco que a Bíblia fala a seu respeito, acredito que ele vivia o que cria.

Estudar com cuidado a Verdade e ensinar com cuidado redobrado a Verdade deve ser meu alvo de vida.

Paz!




25 de mai. de 2010

MOTIVADO PELAS LUTAS


Hoje, pela manhã, eu estava meditando em At. 8 onde Paulo ainda era Saulo, inimigo da igreja de Jesus. Logo depois ele aprendeu que perseguir os cristãos é perseguir a Cristo, e esta perseguição não fica sem "resposta".

Não posso deixar de ficar maravilhado com a atitude dos cristãos perseguidos em sua fuga para não serem presos ou até morrerem. Por onde iam, pregavam, testemunhavam, viviam a fé de maneira que os outros viam. Um grande exemplo era Filipe, como o texto descreve.

Mas o que me chamou a atenção foi o fato de que os apóstolos não foram perseguidos nesta época, como vejo no verso 1.

Porque?

Aparentemente, eliminar os líderes é a melhor maneira de acabar com o grupo todo, pelo menos é o que muitos dizem. Porque naquela época isso não aconteceu?

Os maiores "adversários" do sistema religioso e político daquele tempo eram os "crentes comuns". Me parece que a fé deles era "autêntica" e "independente" de líderes, por mais ungidos que fossem, basta olhar a unção de Pedro e João com as suas "sombras" e "sermões".

Não havia um "endeusamento" dos que estavam na liderança nem uma dependência dessas pessoas. A doutrina, o ensino eram eficazes a a ponto de firmá-los na verdade divina. Jesus era o grande líder e Ele estava com eles por onde fossem.

Na atual circunstãncia pela qual estou passando, este texto me consola, tira um pouco a vergonha (vai levar alguns dias) e me motiva a continuar como uma pessoa comum, de carne e osso, influenciável (não mais, em nome de Jesus) pelas facilidades teológicas que a Internet apresenta, esquecendo de buscar na "fonte".

A necessidade de pregar sete mensagens diferentes por semana (tarde da bênção quarta, tarde da bênção quinta, culto á noite quinta, sábado, e três cultos domingo), além das aulas me levaram ao "caminho" mais fácil. Sei que isso não justifica, por isso fiz o que fiz domingo!

A fé daquele povo anônimo, era uma "afronta" para Saulo, para os religiosos legalistas e hipócritas, por isso a perseguição tão acirrada contra eles,homens e mulheres,em suas casas.

Perder a casa, trabalho, família, posição, título, o que fosse, não era nada. O verdadeiro tesouro eles levavam consigo: Jesus Cristo.

Ele é só o que eu tenho, nada mais.

Ele é só o que eu preciso para pregar "lindas" mensagens e postar "verdadeiras" meditações. "Lindas" porque vem de Deus para o povo e "verdadeiras" porque revelam o que Ele falou comigo.

Paz!

obs: Até a assinatura anterior o "É isso aí" eu não quero mais.

24 de mai. de 2010

SEMPRE ETERNO

Ontem foi um culto diferente. Quem estava lá pode ouvir e ver um homem envergonhado.
Hoje, ainda estou um pouco chateado, pelo que disse, pelo que ouvi, mas principalmente pelo que senti.
Envergonhado por não me achar digno de ser um pastor de uma igreja tão maravilhosa como a Comunidade Deus Presente (não organização, mas organismo).
Envergonhado por não estar a altura desta honra.
Envergonhado por perder, em algum momento, a sensibilidade de ouvir de Deus sem "intermediários".
Estou diante da Palavra aberta no Sl. 102 por acaso. Os salmos são sempre bons quando nos sentimos um "caco"; este em especial.
Cito seu final, os versos 26 a 28 " A terra e o céu vão acabar, mas tú viverás para sempre. A terra e o céu se gastarão como roupas. Tu os trocarás como se troca de roupa, e eles serão jogados fora. Mas tu és sempre o mesmo, e a tua vida não tem fim. Os nossos filhos viverão em segurança, e os seus descendentes terão sempre a tua proteção".
Não tenho "medo" da vergonha resultante da confissão, sinto-me aliviado e dependente do Pai. Me sinto transparente, vulnerável, fragilizado até, mas com esperança de "recuperar" a unção perdida.
Como disse ontem, a maioria destas meditações não são minhas, bem como a maioria das mensagens que tenho pregado, então, vou começar de novo, como se fosse a "primeira vez". Fui "contaminado" pela facilidade da internet de se obter esboços já feitos, palavras de outros e coloquei apenas o "meu nome" em baixo, ou pelo menos dei a entender que elas eram minhas, direto do Pai para mim.
Sei que não é errado ler sermões de outros, aprender com eles, mas, sinto "vergonha" de, depois de tantos anos de ministério, recorrer a este recurso para ter o que pregar nos cultos. Não tenho "bebido" direto da fonte ultimamente.
Com nem eu lembro quais são as "minhas" meditações direto da Palavra, vou deletar todas as anteriores a esta, não desprezando-as, mas "dando o crédito" aos seus autores tirando-as das "minhas" meditações. Acho que você vai me entender.
Não sei se estou me expressando direito.
Perdão!
Peço perdão para você!