31 de jul. de 2010

SALVAÇÃO


A última mensagem da campanha “Por esta causa me ponho de joelhos” não poderia ser outra senão a maravilhosa graça da salvação.
Que razão maior deve me “colocar” de joelhos?
Que motivo mais me prostra aos pés do Senhor Jesus?
Senão o seu infinito amor incondicional?
Senão o seu sacrifício vicário?
Senão a nova vida que me é oferecida gratuitamente?
Por esta causa me ponho de joelhos!
Is. 53:7 "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca”.
Foi espantoso que o Servo do Senhor tivesse que sofrer, foi incrível que ele tivesse de ser morto sem choro. Não houve um aspecto do evangelho de Cristo que exigisse mais da credulidade das mentes do primeiro século do que a idéia de que Deus havia morrido.
Era uma pedra de tropeço para os judeus e loucura para os gregos. E por que não?
O próprio fato que os homens pudessem matar Jesus era prova convincente para as mentes práticas de que ele não era o Filho de Deus. Era, para eles, incontestável.
Homens não podem matar Deus! E mais ainda, eles estavam certos.
Nenhum homem, nem a humanidade como um todo, podem superar o poder de Deus. A menos, naturalmente, que ele o queira; a menos que o permita.
O abate de bois é esperado com muito berro e esforços frenéticos para escapar, mas as ovelhas vão para sua morte quietamente, sem resistência. Nenhuma palavra poderia ter descrito melhor o modo surpreendente como Jesus aceitou seu sofrimento e morte do que Isaías. Nenhuma mão de carne e osso poderia tê-lo ameaçado, mas desde o princípio da sua estadia entre os homens Ele se fez acessível ao toque deles. Foi permitido que homens e mulheres pecadores o agarrassem em desespero. E ele freqüentemente colocou alegre e compassivamente suas mãos sobre eles. Em demonstração da realidade de sua verdadeira presença entre nós, em carne, João escreve: "... o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida" (1 Jo 1:1).
Mas ainda nos surpreende que aquele que poderia invocar 72.000 anjos (12 legiões) sob seu comando (Mt. 26:53), um só dos quais pode destruir 185.000 soldados assírios em uma noite (2 Rs 19:35), nada fez diante do impiedoso ataque enfurecido dos homens ímpios que o agarraram e o brutalizaram sem misericórdia.
A resposta, naturalmente, era simples. Seu Pai assim o queria e ele o queria .
Jesus não esperou que uma grande multidão de homens que acompanharam Judas para buscá-lo em seus esconderijos secretos o prendessem. O Filho de Deus tirou de Judas sua utilidade andando em direção à trilha da multidão e se identificando abertamente. O ungido do Senhor aceitou sua prisão sem discutir.
Cuspo desdenhoso, misturado ao sangue que descia pela face do Deus em carne, mas "ele não abriu a boca".
É evidente que nenhum daqueles homens, nem um milhão iguais a eles poderiam jamais tê-lo pegado. Mas o que se torna cada vez mais aparente quando a profecia de Isaías se desenvolve em realidade histórica é que Jesus está simplesmente dando-se a eles. Quão pouco eles percebiam que tudo o que eles faziam era Sua vontade que estava sendo cumprida e não as suas próprias. Quão pouco eles percebiam que mesmo no seu desamparo, era ele que governava e dirigia os eventos, e não eles mesmos.
E assim Deus, na verdade, morreu como um cordeiro, inocente, sem se queixar. Já o ouvimos a tanto tempo que não ficamos mais chocados com isso.
Mas talvez a mais impressionante revelação de Is 53 fale da fonte do terrível sofrimento do Servo. O profeta não coloca este erro monstruoso, como poderia ter sido esperado, aos pés dos homens sem misericórdia. Ao contrário, ele diz "mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53:6). E o que é ainda mais chocante: "Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo..." (Is. 53:10).
Aqui está embutida a terrível necessidade de redenção humana. É maravilhoso ler a promessa de Isaías que este Servo é destinado a servir não só Israel, mas as nações; mas o enorme custo divino só agora é percebido. Ele morreu como um cordeiro porque era um cordeiro, um cordeiro sacrificial para propiciar a justiça de Deus e tornar possível sua misericórdia clemente. Todos os cordeiros que tinham morrido na história humana apontavam para este. Jesus era o cordeiro pressentido no carneiro que morreu em vez de Isaque, no monte Moriá. O Senhor verdadeiramente providenciou!
Ele era a verdadeira e última expressão do cordeiro imaculado da Páscoa cujo sangue abrigou Israel da ira de Deus no Egito.
Mas por que ele tinha que morrer, e morrer tão horrivelmente?
Porque ele era a propiciação por nossos pecados e nele tinha que recair a justa ira divina imparcial de um Deus santo que não pode ter "treva nenhuma" e, portanto, não pode simplesmente dizer aos pecadores, a quem ele ama, "Eu vos perdôo".
Se ele tivesse que perdoar meramente por compaixão, ou porque um ser soberano pode fazer o que quiser, ele destruiria a estrutura moral do universo.
Talvez um anjo santo pudesse ter sido encarnado e propiciado os pecados de uns poucos de nós, mas para a iniqüidade combinada de todos os homens, seria preciso a morte do próprio Filho de Deus, e "morte na cruz". A salvação é tão gratuita para nós, mas não foi gratuita para ele.

27 de jul. de 2010

Significado de saúde:
De acordo com a Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Do lat. salute, salvação, conservação da vida.
Salvação vem do grego soteria, transmitindo a idéia de cura, redenção, remédio e resgate.
O nome Yehoshua (hebraico) e Yeshua (hebraico-aramaico), ou Jesus, na transliteração para o português significava, portanto, originalmente: "o Senhor vai salvar/salva/salvou".
Resumindo, salvação (saúde) significa: resgate, segurança, livramento, perdão, proteção, preservação, prosperidade, liberdade, paz, justiça e vitória.
A saúde é uma das condições mais importantes e desejadas pelo ser humano. E Deus também deseja que tenhamos saúde completa.
O que podemos esperar de Deus com relação a nossa saúde?
Vejamos o que diz os seguintes textos bíblicos:
III Jo 2 "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma".
Jo 10: 10 "...Eu vim para tenham vida, e a tenham com abundância".
Lc. 1: 17 "... com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto".
Ex. 23: 25 "E servireis ao Senhor, vosso Deus,e Ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e tirara do vosso meio as enfermidades".
Estes textos deixam claro o desejo de Deus de que tenhamos saúde, em especial, quando Jesus diz que veio para nós tenhamos vida com abundância, não uma vida de doenças. Note que no último texto Deus diz que tirará a enfermidade do nosso meio se nós O servirmos. Servir a Deus é fazer Sua vontade, seguir suas orientações e Suas leis, que são para nossa proteção. Nenhuma doença ocorre pela vontade de Deus, ao contrário, como um Pai de amor, Ele sofre com o nosso sofrimento.
Um organismo é constituído de corpo, alma (mente) e espírito, e cada uma destas partes têm necessidades próprias, que precisam ser atendidas para uma boa qualidade de vida. Essas necessidades devem ser atendidas de acordo com as leis que determinam o que é o melhor para esse organismo. O desequilíbrio de uma ou mais dessas partes acarreta o mau funcionamento geral desse organismo, provocando prejuízo e sofrimento que são mantidos pelos maus hábitos de vida criados pelo individuo, e que as provocam doenças.
As necessidades mais importantes do corpo são: Sol, água, alimento, exercícios, repouso e higiene. Essas necessidades precisam ser atendidas para que ele seja um corpo sadio. Basta uma delas não ser atendida para que esse corpo enfraquecer, diminuir a resistência e adoecer.
A alma é parte do organismo responsável pelas emoções (sentimentos), atitudes (pensamentos) e ações (comportamentos). Da mesma forma a alma tem sua necessidade que precisam ser atendidas tais como: a paz, o amor, a segurança, o equilíbrio e a necessidade de sentir útil. Da mesma forma, cada uma destas partes que não forem atendidas promove o desequilibro dessa alma e conseqüentemente favorecem o adoecimento do corpo.
Assim como a mente e o corpo, o espírito também tem suas necessidades, que devem ser atendidas. È o estabelecimento de uma conexão entre o eu interior e Deus. Essas necessidades e essa conexão poderão ser estabelecidas e supridas através da fé verdadeira.
Verdadeira porque se manifesta como resultado de um relacionamento pessoal com o Deus triúno;
Estudos realizados pelo instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos relatam que uma em cada cinco pessoas sofrerá de algum tipo de transtorno ou doença mental diagnosticável durante o período de vida, tanto entre crianças, e jovens quanto em adultos e idosos.
Atualmente pesquisadores da área relatam que uma boa qualidade de vida é o resultado de um processo contínuo, necessário e consciente por parte do individuo em esforçar-se para cultivar pensamentos e comportamentos positivos e emoções edificantes com a finalidade de obter uma boa saúde física e mental.
Atitude: Uma boa saúde mental requer que o individuo tenha uma atitude de otimismo e que independente de suas experiências de seu passado visualize esperanças para si e com essa base enfrente os desafios presentes e futuros sem alimentar ressentimentos e culpa do passado.
Emoções: Nossas emoções muitas vezes são resultados dos nossos pensamentos e atitudes. Quando o individuo experimenta atitude positiva está propensa a ter sensações e emoções positivas, o mesmo ocorrendo com os sentimentos de culpa e desprazer, que farão que o individuo experimente emoções negativas. A auto-estima de uma pessoa está diretamente ligada as emoções e sentimentos que experimentará diante de uma dada situação.
Comportamento: Tanto os pensamentos quanto as emoções promovem e afetam o comportamento de um indivíduo. Uma pessoa que pensa ser uma pessoa inteligente adotará uma postura comportamental como tal. Uma pessoa que acredita ser infeliz adotará uma postará comportamental da forma a qual se vê.
Portanto esses três elementos são a base para uma saúde física e mental equilibrada e sadia.
Atualmente as pessoas vivem em um mundo imperfeito onde os níveis de stress são intensos e constantes o que afeta sobre maneira a qualidade de vida. Muitas vezes o indivíduo não consegue evitar reações emocionais, contudo este tem o dever e a responsabilidade de fazer de tudo para cultivar hábitos positivos e evitando os negativos para evitar as doenças físicas e mentais.
Assim como a saúde física necessita de uma boa alimentação, Sol, água, exercícios, repouso e higiene e da abstinência de substâncias nocivas, também a saúde mental depende de elementos similares, portanto é importante:
- Alimentar a mente com bons hábitos de leitura, ouvir mensagens edificantes e musicas relaxante;
- Praticar a arte de exercitar os pensamentos positivos, visualizar o futuro de forma otimista e cultivar a auto-estima e domínio próprios.
- Abster-se de pensamentos pessimistas e destrutivos tanto em relação a si como o de outros.
Para uma boa qualidade na saúde mental se faz necessário que o individuo considere a possibilidade de:
- Ser honesto consigo, ter claro suas capacidades e qualidades sejam elas positivas ou não;
- Aprender a reconhecer e a expressar suas idéias e sentimentos;
- tentar fazer e dar o melhor de si, considerando a importância de ser flexível.
- Estabelecer metas e objetos de acordo com suas potencialidades, capacidades reais.
- Controlar o stresse. Organizar tempo. Estabelecer prioridades e controlar as emoções.
- Manter o corpo saudável, promovendo exercícios físicos, alimentando-se adequadamente e repousando o necessário, evitando substâncias nocivas.
Finalizando, uma boa saúde, na sua totalidade, compõem-se por quatro elementos básicos: saúde mental, física, social e espiritual. Estes elementos estão intrinsecamente ligados e são indispensáveis para uma saúde plena.
Saúde é resultado da cooperação do poder restaurador de Deus no corpo, na mente e no espírito.
Paz!

MENTE DE CRISTO

1 Co. 2:16Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”.
Num contexto onde Paulo fala da verdadeira sabedoria e nos ensina a darmos liberdade ao Espírito Santo para nos conduzir em todas as situações, chegamos a este verso.
Ele traz uma revelação importantíssima para o nosso viver diário:
Pensar como Jesus pensaria.
Falar como Jesus Falaria.
Agir como Jesus agiria.
Pensamos antes de falar. Falamos o que pensamos e agimos de acordo com os nossos pensamentos.
A expressão “Foi sem pensar” não é verdadeira, pois tudo que fazemos é ordenado pela nossa mente.
A palavra pensar no grego é "phroneo".
Em conjunto com "graphia", temos pornografia que significa descrições de atividades sexuais destinados a excitação e satisfação sexual ilicitamente.
Pensamentos impuros são potencializados por imagens sexuais, figuras, etc.
No livro de Fl. 2: 5 encontramos o mesmo ensino de Paulo sobre ter a mente de Cristo agora usando outra palavra: Sentimento.
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também e Cristo Jesus”.
A igreja deve expressar-se especialmente através da "unanimidade de sentimentos". Isto significa ter a "mente" dominada pelo Espírito Santo de tal forma, que o cristão busque a concórdia e harmonia em todas as áreas de seus relacionamentos.
O cristão é exortado, portanto, a espelhar a sua maneira de "pensar" e de "viver" no supremo modelo, que é Cristo. Para isso precisamos deixar o Senhor Jesus governar a nossa mente e as nossas atitudes, especialmente nos nossos relacionamentos interpessoais.
Quando falamos e fazemos coisas erradas, isso revela que os "pensamentos" de Cristo foram substituídos pelos nossos próprios pensamentos egoístas. Por isso, é de suma importância a constante renovação da "mente", através da eterna Palavra de Deus. Precisamos aprender a cada dia, "pensar" e praticar os pensamentos de Deus.
Olha o que diz Fl. 4: 8-9: " Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco."
Ter a “mente” de Cristo é pensar como Jesus pensava.
Ele nunca se deixou levar pelos outros Jo 8:6,7
Ele nunca se deixou levar pelos pecados dos outros Jo 8:46
Ter a mente de Cristo significa andar na sua Palavra Gl.1:6;5:7 e 1ªJo 2:6
Ter a mente de Cristo é ter ciência de nossa missão, assim como Jesus sabia para que havia vindo ao mundo Jo10:11 e 18
O cristão não pode se deixar levar por nada desse mundo. Muitos se deixam levar por problemas, por palavras e mentiras.
O cristão deve se firmar cada dia de sua vida em Jesus.
O cristão deve ter uma certeza de fé que ninguém pode movê-lo disso.
Para ter a mente de cristo, é necessário pensar nas coisas celestiais 
Para se ter a mente de Cristo existem coisas que devemos evitar, tais como:
Afastar-se de pessoas de pensamentos negativos.
Afastar-se de pessoas que maquinam o mal. 
Afastar-se de pessoas sem fé. 
Afastar-se de pessoas murmuradoras. 
Afastar-se de pessoas desordenadas. 
Afastar-se de pessoas que difamam a igreja e o Evangelho. 
Afastar-se de pessoas que inventam heresias e modismos contra a obra de Deus. 
Não devemos parar para ouvir aqueles que não andam segundo a doutrina do Evangelho, pois ninguém pode ser de Deus, se não através de Jesus Cristo. 
Se tivermos a mente de Cristo, seremos muito mais felizes e vencedores para glória do Senhor.
Paz.

GORDURA ESPIRITUAL

"Excesso" é algo que está sobrando, ocupando um espaço, consumindo uma atenção ou uma demanda de energia que não deveria. Excesso é uma "desnecessidade".
É claro que o corpo humano, na sua perfeição divina, necessita ter um percentual do peso ideal como massa gorda. São 15% no caso de homens adultos, e 22% no caso de mulheres adultas. Este percentual ideal de gordura corporal cumpre papéis importantes como regular a temperatura corporal, proteger órgãos, formar a massa cerebral (lipoproteínas), etc.
Mas, quando em excesso, esta gordura passa a ser um lastro, um peso, uma fonte geradora e propagadora de toxicidades e dificuldades.
Para a minha idade e altura, meu peso deve se por volta de 65 quilos.
Tenho 83 kilos, ou seja, 18 kilos a mais. Esta gordura em excesso é movimentada 24 horas/dia sobre a estrutura óssea/muscular dos pés, joelhos, pernas e coluna. Uma demanda que exige mais do coração, fígado, rins, pulmões, etc. Para tal, todo o corpo sofre e precisa criar condições, em princípio desgastantes, para administrar todas as "desnecessidades" e dificuldades então geradas.
Quanto maior o excesso de gordura corporal e o tempo (anos) que este excesso permanece no corpo físico, maior o problema e as conseqüências por ele geradas.
Como Deus é maravilhoso e fala conosco de formas interessantes.
Eu estava lendo 2 Tss. 3 e me deparei com o verso 10 “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma”.
Ainda que nesta passagem Paulo esteja falando de sua atitude de não receber ajuda material da igreja, mesmo tendo direito a ela, o que me veio a mente é que aquele que só come e não trabalha, engorda. Ou melhor, se ele acumula mais calorias do que queima, engorda. Isso acontece na vida física e na vida espiritual também.
Todas os cristãos foram chamados por Deus para serem diferentes e fazerem diferença sendo líderes em seu contexto profissional, social, familiar e eclesiástico.
Muitos têm o condão (poder) de influenciar, de direcionar o pensar, o saber e o agir da geração da qual fazem parte. São os tão falados líderes, pessoas que atuam como guias na vida de outras e que se transformam em personagens marcantes durante o tempo em que vivem por aqui. Trazem consigo, por conseguinte, a capacidade de influenciar multidões e, inclusive, de pautar o viver dos contemporâneos no movediço plano da tomada de decisões. Para tanto, obrigatoriamente, precisam dar exemplo.
Todos nós conhecemos a história de líderes que construíram e de outros que desconstruíram na vida dos que aceitaram, para o bem ou para o mal, a sua influência.
Eli, personagem bíblico que viveu por volta do ano 1.050 a.C., foi também líder no seu tempo. Foi sumo sacerdote e juiz de Israel durante quarenta anos, além de mentor do profeta Samuel, a quem orientou e educou ainda jovem.
Do ponto de vista histórico, podemos realçar duas características em Eli, além do fato de ter atuado como sacerdote e juiz: era muito gordo e pai de dois filhos. Estes, Hofni e Finéias, apesar de ocuparem o cargo de sacerdotes do templo, portanto auxiliares do pai, eram conhecidos mais pela vida de devassidão que levavam do que o zelo que adotavam na atividade sacerdotal.
O estranho na vida de Eli é o fato dele ter se esmerado e colhido tanto êxito na educação e orientação sacerdotal que imprimiu à vida de Samuel, paralelamente ao desastre em que se constituiu o desempenho dos seus dois filhos.
Hofni e Finéias são o que se costuma nominar, em linguagem de hoje, de dois barras pesadas. Não temiam a Deus nem respeitavam os homens, comportamento evidenciado pela prática de imoralidades e de sacrilégios. Além do mais, para azedar mais ainda o currículo de Eli, ressalte-se que os dois eram sacerdotes do templo.
O que se retira da atuação de Eli como pai é que ele foi omisso e conivente com as bandalheiras dos filhos. Tal fato manchou o seu desempenho como líder de tal forma que acarretou uma série de desastres políticos e militares na vida da comunidade hebraica de então. Em vista disso, Eli passou à história como um líder marcado pela omissão e pela sonolência na administração dos assuntos pessoais, públicos e espirituais. Aliada à indolência, uma forte obesidade passou também a marcar o seu perfil.
Eli engordou – e muito. Entretanto, o que quero ressaltar, não é somente o fato da gordura física ter se atrelado à sua rotina de pai, juiz e sacerdote, mas também a evidência de que a obesidade carnal aconteceu paralelamente à gordura espiritual que o acometeu. Eli engordou de bênçãos, inclusive materiais, sem tê-las repassado para benefício dos seus e para benefício do povo.
Foi, digamos assim, um homem de poder. Tanto do secular como do espiritual. E que influência legou à sua geração? E que benefício seu viver acarretou na vida do povo que liderava?
O que se sabe é que, no seu tempo, Israel conheceu de perto a devassidão dos seus filhos e as derrotas no campo político e militar. Apesar de ter convivido com o poder e a fama, Eli tão somente engordou.
É o que acontece com as pessoas que apenas recebem – e que não repassam nada para benefício dos seus semelhantes. Eli foi uma liderança que se beneficiou do poder, do conhecimento, das amizades que colheu, do patrimônio que certamente amealhou...
E o que fez com tudo que recebeu? De proveitoso só se tem conhecimento da orientação que deu ao profeta Samuel. Em compensação, durante o seu mandato, Israel foi derrotado pelos filisteus, com a agravante de ter perdido, para os mesmos, a posse da Arca da Aliança.
É de muita responsabilidade a posição de liderança que o cristão tem em seu mundo. Pois o líder, por menos que queira, influencia, direciona, estabelece na vida dos outros.
Liderança, portanto, é uma posição para aqueles que almejam, sobretudo, servir.
Servir acima de tudo – pondo em segundo lugar seus próprios interesses.
É fácil? Não, não é.
Já o contrário disso é o líder que engorda, amealhando tudo em favor de si. Ganhando, se não a obesidade visível, física, carnal, a gordura moral, psicológica, espiritual.
E o fim de Eli? Como terminou seus dias o líder de Israel? Ao saber da derrota para os filisteus, da morte de seus filhos no campo de batalha – e da perda da Arca da Aliança – ficou tão chocado que caiu da cadeira, quebrou o pescoço e morreu.
Como se vê, no seu caso, o peso da obesidade, das duas, foi fatal. Por sinal, a quantas anda a sua “massa gordurosa”? Obesa, gorda, cheia de vantagens só para você?
Tudo isso acabou me ensinando uma preciosa lição. Temos livre acesso à Deus através de Jesus, que abriu por meio do seu sangue derramado e sacrifício na cruz, um caminho, um canal espiritual de comunicação com os céus.
Estamos por meio dEle, interligados. Sobem as nossas orações, a adoração, o louvor, as riquezas que lá podemos acumular através dos frutos e testemunho cristão. Descem as respostas, as bênçãos e consolações do Espírito.
O quem fazemos com tudo isso?
Somente acumulamos ou compartilhamos?
Como o sangue corre melhor por artérias desobstruídas, as bênçãos “fluem” melhor nas vidas daqueles que se doam.
Se o canal está limpo, no dia-a-dia da nossa caminhada e nos solenes momentos em que cultuamos a Deus, somos capazes de sentir a Sua presença de forma quase palpável, ouvir a sua doce voz falando, ensinando, corrigindo, orientando. Sentimos as coisas espirituais.
A gordura da “presunção” do sabe tudo, da “satisfação” do acomodado e da “monotonia” do enfastiado vai lento e imperceptivelmente bloqueando o canal. Quando damos conta, não sentimos mais a presença de Deus. Não ouvimos mais a sua doce voz. O coração fica endurecido. Os ouvidos e os olhos vendados para as coisas do Espírito.
Não temos mais prazer ou ansiedade de procurá-lo em oração. Não desejamos mais ler a Bíblia. E mesmo estando num ambiente espiritual, nos sentimos frios e apáticos. Este estado pode culminar num rompimento total, num afastamento, no abandono da fé.
É preciso não deixar o cano entupir. Não deixar a veia espiritual se obstruir e causar a má circulação do sangue de Cristo em nosso espírito, pois, isso, pode culminar numa fatídica morte.
Evite a gordura. Cuidado com o pecado, especialmente os “pequeninos”. Estes são mais comuns, e por serem mais aceitáveis, mais racionalizáveis, não lhe damos a devida atenção e cuidado. Mas são tão fatais quanto os “grandes” pecados.
É preciso cuidados preventivos como: Ser útil, fazer diferença. Abençoar outros, ser um líder que lidera ser uma bênção que abençoa!
Paz

18 de jul. de 2010

FALA SENHOR!


Hoje é o último culto da Beca e da Bruna. Quarta elas estarão partindo para a JOCUM no Recife. 
A Beca, dando continuidade ao seu chamado missionário, a Bruna, "conferindo" o seu chamado. 
Pra mim, duas crianças, na "flor" da idade, dando as "primíçias" de suas vidas ao Senhor.
Lembro de 1980 quando eu tinha 18 anos e disse sim ao chamado divino. Olhando para elas agora, mesmo preocupado como pai e pastor, fico cheio de "orgulho" em vê-las dizendo sim também.
Estes fatos me levaram a meditar sobre um jovem que, no passado, também serviu ao Senhor: Samuel.
I Sm. 3: 1-4Samuel ainda era menino e ajudava Eli na adoração a Deus, o Senhor. Naqueles dias poucas mensagens vinham do Senhor, e as visões também eram muito raras. Certa noite Eli, já quase cego, estava dormindo no seu quarto. Samuel dormia na Tenda Sagrada, onde ficava a arca da aliança. E a lâmpada de Deus ainda estava acesa”.
Quero destacar algo muito importante nesse texto: “O jovem Samuel servia ao SENHOR”. 
Muitos jovens não pensam nisso. Muitos jovens têm outros desejos e outros sonhos. Muitos jovens só pensam em se divertir, se formar, conquistar um emprego namorar. Então, o fato do jovem Samuel servir ao SENHOR, deve chamar a atenção. Não apenas pelo fato de que ele era jovem, mas também por algumas outras razões.
O contexto dessa passagem mostra que Samuel estava longe da sua família. Sua mãe, Ana, que era temente a Deus, tinha deixado o pequeno Samuel no templo de Deus em Siló. Parece que apenas uma vez por ano a família vinha visitá-lo, então, na hora de enfrentar dificuldades, o pequeno Samuel não tinha a família por perto.
Além do mais, observamos que o ambiente onde ele vivia não era nada propício para servir ao SENHOR. Mesmo vivendo na casa de Deus, os "modelos" de Samuel, o sumo sacerdote Eli e seus filhos Hofni e Finéias, eram uma vergonha. 
Eli era um fraco, não repreendia seus filhos, os quais cometiam extorsão e prostituição na casa de Deus. Era uma situação terrível, uma situação insuportável para Deus. Por isso Deus já tinha decidido que exterminaria a casa de Eli (2: 25).
Deus também deixou de manifestar-se como antes. Antes homens de Deus falavam a Palavra do SENHOR. Antes homens de Deus recebiam visões. Desta maneira Deus se manifestava e revelava a sua santa vontade e lei ao seu povo. Mas nos dias de Eli, Deus, não suportando mais a perversidade e a imoralidade, se retirou. Por isso lemos: “A Palavra de Deus era mui rara; as visões não eram freqüentes”. Era um castigo de Deus. Deus estava retendo a sua santa Palavra, pois ele estava muito irado por causa da maldade e imoralidade dos líderes espirituais. Naqueles dias, quando Samuel estava servindo ao SENHOR, a Palavra de Deus era como se fosse uma lâmpada quase apagada. As trevas estavam prevalecendo. O responsável principal, o sumo sacerdote Eli, não se incomodava com isto. “Os olhos dele já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver”. Eli estava ficando cada vez mais cego por fora e por dentro.
Ele não enxergava mais nada. Ele estava de “olhos fechados” enquanto os seus filhos cometiam atos ofensivos na casa de Deus. Ele ouviu os comentários do povo, mas não se incomodou. Afinal, esses dois não eram os seus filhos?
Onde a Palavra de Deus falta, não há luz: As pessoas se tornam cegas e perdidas.
Como é surpreendente que naquele ambiente extremamente desfavorável à piedade, havia alguém que levava o Senhor Deus a sério: o jovem Samuel! 
O sumo sacerdote Eli só pensava em levar uma vida mansa e tranqüila.
Os seus filhos só pensavam em extorsão, bebidas, churrasco e mulheres. Mas o jovem Samuel servia ao SENHOR, todos os dias, sem se desviar nem para a direita, nem para a esquerda. 
Numa certa noite, quando o sumo sacerdote Eli e o jovem Samuel já estavam deitados, aconteceu algo muito especial. A lâmpada de Deus estava quase apagada. Faltava pouco tempo para tudo ficar no escuro. Mas de repente brilhou luz nas trevas! Alguém chamou Samuel, dizendo: “Samuel! Samuel”. Porém, o jovem Samuel não sabia quem chamava, pois nunca antes isso tinha acontecido. Então, o jovem, quando foi chamado, pensava que era Eli. Logo Samuel respondeu: “Eis me aqui” e correu a Eli. Mas Eli disse: “Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te”. Porém, o Senhor chamou Samuel de novo! Novamente Samuel foi a Eli. E novamente Eli lhe disse: “Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te” . Deus, pois, tornou a chamar Samuel, terceira vez, e novamente Samuel foi a Eli. “Então Eli entendeu que era o Senhor quem chamava Samuel”.
O sumo sacerdote Eli, o responsável principal pela casa de Deus, demorou em reconhecer a voz do SENHOR Deus! Eli vivia totalmente desligado de Deus. Deus não estava nos seus pensamentos. Só depois de três vezes, Eli entendeu que era a voz de Deus. Então ele disse o seguinte a Samuel: “Vai deitar-te; se alguém te chamar, dirás: Fala SENHOR, porque o teu servo ouve”.
Apesar de todos os defeitos dele, agora ele falou palavras boas. Estas palavras são palavras de ouro. 
Onde as pessoas ficam acomodadas, não se assustando mais com pecado nenhum, onde a indiferença e a cegueira espiritual tomam conta da convivência, é preciso que alguém diga: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve”. Pois a Palavra do Senhor é luz nas trevas. A Palavra de Deus ilumina os olhos.
Onde todos estão perdidos, roubando, bebendo, se prostituindo e se esquecendo de Deus, a Palavra de Deus é o único e último recurso. É só pela Palavra que as trevas se dissipam. Por isso, precisamos sempre declarar em tempo e fora de tempo: “Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve”! 
Onde não se escuta a Palavra, as trevas dominam. Podemos até dizer: onde não se escuta a Palavra de Deus, tudo acaba em desgraça e morte. Mas onde se recebe a Palavra de Deus, lá brota nova vida.
Quando Deus chamou novamente, Samuel respondeu como Eli tinha ensinado.  Ele se tornou uma grande bênção para a nação de Israel. Ele se tornou um pregador da Palavra, uma pessoa muito honrada em Israel.
 A Palavra de Deus gera futuro para qualquer um que a ouve e recebe com carinho. Pois “o Senhor Deus tem prazer em que se obedeça à sua Palavra” (1 Sm. 15:22).
Esta é uma lição fundamental que devemos aprender. Deus se alegra quando vê homens, mulheres, jovens, obedecendo A Sua Palavra.
Quando durante aquela noite o SENHOR Deus chamou o jovem Samuel, ele lhe deu a seguinte mensagem: “Eu vou fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que a ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos. Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenha falado com respeito à sua casa; começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu” (3:11, 14).
Deus fez Samuel conhecer a sua ameaça contra Eli e seus filhos perversos, os quais eram responsáveis pela decadência da casa e do povo de Deus. Por que Deus fez isto? Por que Deus assustou o jovem Samuel com uma mensagem tão dura? Por que Samuel logo tinha que saber que o SENHOR estava decidido a acabar com o sumo sacerdote Eli e seus dois filhos?
O SENHOR Deus tinha dois objetivos.
Primeiro: Deus quis mostrar o fim daqueles que são rebeldes e rejeitam a Sua palavra. Ele quis mostrar ao pequeno Samuel que aquele que não quer ouvi-lo, não tem futuro.
Segundo: Deus quis que o pequeno Samuel ficasse consciente de que a sua Palavra é fiel. Por isso, com antecedência, anunciou o desastre que atingiria Eli e seus filhos. Mas tarde Samuel conferiria que a Palavra de Deus é verdadeira e que “Deus não mente, nem se arrepende, porquanto Deus não é homem, para que se arrependa” (1 Sm. 15:29). Realmente, tudo que Deus falou a respeito de Eli e sua casa aconteceu. Em um só dia morreram Eli e seus dois filhos.
A lição para o jovem Samuel foi clara: Ele aprendeu com isso que só há futuro para quem anda nos caminhos do Senhor, obedecendo humildemente à sua vontade. 
Quem obedece à Palavra de Deus tem futuro, mesmo sendo jovem, mesmo vivendo longe da família, mesmo vivendo num ambiente cheio de bebidas e prostituição. Pois a Palavra de Deus é luz para seu caminho. Quem ama a Palavra de Deus, jamais será abalado. Mas quem rejeita a vontade de Deus, como o sumo sacerdote Eli e seus dois filhos perversos, não tem futuro.
O destino daquele que rejeita a Palavra de Deus é descer, sem graça nenhuma, no reino dos mortos. Samuel aprendeu tudo isto quando ainda era jovem. Ele aprendeu o mais importante para jamais ficar envergonhado: ele aprendeu a servir ao SENHOR Deus, andando em seus caminhos, amando a sua Palavra.
Podemos aprender uma lição muito importante pois a mesma verdade se aplica também as nossas vidas. Que recebe a Palavra de Deus com carinho, querendo servir ao Senhor Jesus Cristo, tem futuro. Pois com a Palavra de Deus, se anda na luz.
Com a Palavra de Deus, vencemos todos os desafios. Com a Palavra de Deus, não somos fracos, mas fortes.
Ficar com a Palavra de Deus, entregar-se ao Senhor Jesus Cristo, servir a Ele, cumprir suas ordens. Dizer sempre no coração: “Fale, SENHOR, porque o teu servo ouve” traz luz para as nossas vidas. 
Jovens, tenham coragem de seguir o exemplo de Samuel. Tenham coragem de surpreender os outros. Não tenham vergonha de serem cristãos. Não tenham medo de responder o chamado divino para suas vidas. Dêem o melhor de vocês para Deus. Estejam prontos para servir o Pai onde Ele chamar. Dêem as “primícias” de suas vidas ao Pai, ao Reino, ao perdido.

RAMO FRUTÍFERO ?!


Depois do nosso primeiro Congresso de Missões e Oração, depois de aprender que Deus espera que eu dê mais frutos e depois de reconhecer que posso dar mais frutos, pensei sobre o tema. Pesquisando, lendo, aprendendo, este é o resultado:
O povo de Deus na antiguidade tinha, assim como a Igreja de Jesus na atualidade tem, eu sou parte, as condições e os recursos necessários para produzir bons frutos, frutos que agradam a Deus.
No Velho Testamento a videira era figura da nação de Israel. No Sl. 80, Jr. 2, 12, Ez. 19 e Is. 5 vemos esta comparação.
Quero meditar com vocês sobre o texto de Is. 5 1-7.
"Pois bem, a vinha do Senhor dos exércitos é a nação de Israel, e os homens de Judá são a plantação que ele amava..." (v.7).
"... Ele esperava justiça..." (v.7). A palavra justiça, juízo (mishpa) está muito relacionada com governo, autoridade, atos judiciais de Deus.
"... Esperava retidão..." (v.7), A palavra retidão (tsedaqah), que é sinônimo de justiça, quer dizer fazer o que é reto e está ligado à obediência aos mandamentos e a aliança divina.
Mas o que aconteceu? O que o povo de Deus produziu?
Fiz Por ela tudo o que podia; então, porque produziu uvas azedas em vez de uvas doces que eu esperava?” (v.4).
Israel era a videira que Deus trouxe do Egito e plantou no solo que tinha sido preparado especialmente para ela. A expectativa era que desses bons frutos, pois havia todas as condições e os recursos necessários, mas deram frutos azedos. Que frutos eram esses?
a) Egoísmo, v. 8-10. Pessoas sem amor ao próximo, sem preocupação com o pobre e o necessitado...
b) Hedonismo, v. 11,12. Pessoas que vivem na busca do prazer pelo prazer como um dos maiores objetivos de sua vida... Dominadas por toda sorte de vícios, vivendo em festas como não estando nem aí para a seriedade da vida, o conhecimento de Deus, Sua glória, Seu Reino, Sua justiça, Sua obra e Seus propósitos.
c) Desrespeito, v. 18,19. Pessoas que vivem Desafiando Deus, zombando dele e da Sua palavra, vivendo sem o temor a Deus.
d) Falsidade, v. 20. Pessoas que pervertem as categorias morais básicas, que chamam errado ao certo, e certo ao errado...
e) Orgulho, v. 21. Pessoas que viviam rejeitando a verdade, a instrução divina, sendo independentes e auto-suficientes de Deus.
f) Má mordomia, v. 23. Pessoas que vivem na prática do suborno, que defendem o culpado e condenam o inocente.
Olha o que o Senhor diz no v. 3 "Agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, peço-vos que julgueis entre mim e a minha vinha".
Por causa dos maus frutos Deus manifestou a Sua ira usando outro povo, outras nações como instrumento divino para castigar: Assírios, Babilônicos, Persas, Gregos, Romanos foram usados como disciplina do Senhor, conforme vemos na Palavra e na história de Israel.
O apóstolo Pedro declara em 1 Pe 2:9, 10 "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado".
Agora vejamos a figura da videira aplicada a Jesus e a igreja.
Em Jo 15:1-17 encontramos esse ensino da videira e dos ramos.
Jesus é a "videira" genuína. A "videira" não é a igreja, não são os pastores, os grupos pequenos, não é o louvor, a oração, o status social, as habilidades, os recursos financeiros etc. A verdadeira videira é Jesus Cristo.
A Igreja, os discípulos de Jesus Cristo são os "ramos", que recebem vida e força de Jesus. Ele é a única fonte de vida abundante que satisfaz completamente, dá vida eterna e mostra um estilo de vida que agrada a Deus.
É esperado da igreja frutos doces agradáveis ao viticultor, que aqui é explicitado como o Senhor enquanto que na parábola de Isaías Ele é apresentado como o “amigo”.
O “fruto” doce, esperado por Deus é mostrado no v. 12 e no 17:
O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês”.
“O que eu mando a vocês é que amem uns aos outros”.
Como disse no início, o povo de Deus tem todas as condições e recursos necessários para produzir bons frutos e o texto de Jo. 15 mostra isso:
v.4: “Continuem unidos comigo...”
v.5: “... quem está unido comigo...”
v.7 “Se vocês ficarem unidos comigo...”
v.9 “... portanto, continuem unidos comigo...”
Chega de pseudo cristãos que:
• Vivem só pensam em si e só para si .
• Vivem priorizando o prazer pessoal a qualquer custo.
• Vivem uma vida mentirosa, inconseqüente .
• Vivem uma vida de ilusão .
• Vivem como que sabe tudo .
• Vivem para se dar bem, nem que tenha que pisar nos outros .
Que tipo de ramo você é?
Que tipo de ramo eu sou?
Um ramo frutífero!!!!!

14 de jul. de 2010

NÃO QUERO SER LENHA SECA

Meditando em Lc. 23: 31, fiquei pensando no ditado popular citado por Jesus para as mulheres que choravam sua crucificação.
Sei que o Mestre amado se referia ao sofrimento que os judeus enfrentaria num futuro próximo, mas me veio a mente a declaração encontrada em Jr. 17:9 sobre o coração humano."Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso...". Também lembro de Ez. 11:19: "Darei a eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles; retirarei deles o coração de pedra e lhes darei um coração de carne"
Lenha verde: Coração de carne.
Lenha seca: Coração de pedra.


Sei que, como cristão, tenho lutas, sou perseguido, sou tentado e posso ter o meu coração "endurecido".
Não quero ser "crente seco", duro, insensível, pois sei que o sofrimento será maior. Pode ser "eterno"!
Sei que posso "secar" pelo legalismo que persegue todo "crente velho"; pela "perda de memória" dos cristãos  "santos" e "perfeitos".
Não quero ser lenha seca nem orelha seca. Quero ser sensível à voz divina e sensível a necessidade espiritual do homem.
Paz!

GRITARIA


Meditando em Lc. 23: 23 minha atenção foi chamada para a declaração "e a gritaria deles venceu".
Imediatamente pensei nos dias de hoje onde muita "gritaria" é ouvida nas igrejas e "púlpitos" da vida.
Gritaria em defesa da crença denominacional, da doutrina exclusivista do eu acho, eu penso, eu creio.
Tem sido um barulho tão grande que confunde, engana, ilude, desencaminha.
Mas a "gritaria" mais perigosa é aquela que existe dentro de mim. Aquela produzida pela minha própria vontade, destronada no passado, mas que insiste em voltar ao trono. Aquela cheia de "direitos e vontade", impregnada pelo "ranço" do passado pra não falar em "velho homem".
Quando aprendo que o meu maior inimigo é o meu "eu" interior, também entendo que a maior "gritaria" é desse "cara".
O "barulho" que vem de fora é ruim, perigoso, mas ele se torna mortal quando "entra" em mim. 
Os enganos, distorções bíblicas, doutrinas de homens,  "achismos" bíblicos, heresias diabólicas precisam ficar de fora, bem longe da minha alma.
Aqueles judeus que gritavam, incitados pelos fariseus e chefes dos sacerdotes, gritava mais para "calar" a voz da consciência (se ela já não estivesse cauterizada) enganando eles mesmos. Gritavam mais pela frustração de não ter suas expectativas terrenas satisfeitas, por não ter suas "vontades" supridas.
Gritavam porque deram "lado" para o maligno que, "enganosamente" faz a vontade do homem. 
Paz!

9 de jul. de 2010

PAIS AMOROSOS, FILHOS TRANSFORMADOS


Este foi o tema da terceira mensagem da campanha de quinta feira.
Em Ml. 4:6 encontro um texto pertinente a este tema.
Versão Corrigida Fiel “E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição”.
Versão NTLH “Ele fará com que pais e filhos façam as pazes para que eu não venha castigar o país e destruí-lo completamente”.
Pesquisando sobre o assunto, encontrei uma palavra "legal" sobre como "converter" os corações dos pais aos filhos e vice-versa.

O homem foi criado pela Presença.
Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” Gn. 2:7.
Deus não enviou anjos para fazer este trabalho, não nos criou por procuração. O que ocorreu um envolvimento pessoal – Deus tocou no ser humano ao criá-lo. Isso representa profunda intimidade, desejo de estar perto!
Presença é fundamental no processo educativo.
O que é mais importante na educação: convívio ou discurso?
Esse tipo de envolvimento é fundamental no processo de formação do caráter de um filho.
Nenhum discurso será eficiente sem o relacionamento. Os pais devem dedicar a seus filhos tempo; relacionar-se com eles; associar-se com eles em seus trabalhos e brinquedos e conquistar a confiança. Assim eles se tornarão uma forte influência para o bem.
O que mais transmite amor: presentes ou presença?
Presentes sem presença podem significar suborno ou outra coisa qualquer. O que mais transmite amor é a presença!
O que é mais importante: sentimento de amor ou relacionamento?
“Relacionamento são os trilhos e o amor é o trem que neles anda.”
Amor nasce, cresce e existe apenas através do relacionamento. Os filhos costumam seguir àqueles a quem admiram. Portanto, amor não pode existir sem relacionamento e sem presença! Para os filhos, o maior presente é estar presente!
Se o contato for amoroso e cativante, a influência dos pais será muito grande: As crianças devem ser tratadas com imparcialidade, ternura e amor cristãos.
Isto dará para vocês uma forte influência sobre elas, e sentirão que podem depor ilimitada confiança em vocês. Lancem em torno de seus filhos os encantos do lar e de seu convívio. Devido ao mal que há agora no mundo, e à restrição que é necessário impor-se aos filhos, os pais devem ter duplo cuidado de ligá-los ao próprio coração, fazendo-os ver que os desejam tornar felizes.
Influência Sobre os Filhos Depende de Tempo e Permanência
Se você tem pouco tempo, apenas “tempo de qualidade” seria suficiente?
Se você está com pressa e procura cozinhar o feijão providenciando um “fogo de qualidade”, ou seja, uma temperatura bem mais alta, pode acabar queimando o alimento. O feijão, para ser bem cozido, precisa de um fogo mais brando por um tempo mais longo.
Portanto, os filhos precisam de “tempo de exposição”. Precisam estar expostos à vida dos pais, precisam ver como eles resolvem os problemas da vida, como se relacionam entre si e com Deus. E se os pais forem amorosos e firmes, os filhos terão muito mais facilidade para segui-los.
O pai pode exercer sobre os filhos uma influência que será mais forte que os atrativos do mundo. Seja qual for o caráter de sua atividade, não é de tão grande importância que lhe sirva de escusas por negligenciar a obra de educar e preparar seus filhos a fim de se conservarem no caminho do Senhor
Assim, também ocorre em nosso relacionamento com Deus. Precisamos de tempo de exposição à presença do Senhor para que nosso caráter seja transformado.
Contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados...” I Co. 3:18.
Filhos que Não Têm a Presença dos Pais:
Desenvolvem baixa noção de valor.
Pensam: “Se meus pais não estão comigo agora, é provavelmente por estarem fazendo uma coisa mais importante. Portanto, eu sou menos importante!”
Desenvolvem baixa noção de pertencimento
A noção do pertencimento (Eu pertenço a um grupo, a uma família. Sou uma pessoa querida por esta família) é formada especialmente nos primeiros anos e será muito importante durante a adolescência e no processo de individuação, que é quando o adolescente começa a se “descolar” da família. Quando não encontra o pertencimento em casa, vai buscar em outro lugar. Desse modo, a baixa noção de pertencimento pode levar à busca de amizades mais disponíveis e influências corruptoras. Por isso, os pais devem "lançar" em torno de seus filhos os encantos do lar e de seu convívio. Se fizerem assim, não terão tanto desejo do convívio de companheiros jovens.
Sofrem perda da função protetora da família.
Quando os pais não estão presentes, não podem impedir que filhos assistam a programas impróprios na TV, naveguem por sites desaconselháveis ou escutem músicas mundanas.
Quando não estão presentes, os pais não conhecem devidamente as amizades dos filhos e não conseguem protegê-los de más amizades.
Os filhos não têm maturidade suficiente para fazer escolhas sábias. Precisam da orientação (e da supervisão) dos pais.
Deus criou a família para que os filhos fossem protegidos através dos pais. Mas quando estes não estão presentes, a família deixa de exercer esse papel protetor.
Desenvolvem excessiva individualidade
Criam-se praticamente sozinhos. Por um lado, aprendem a “se virar”. Por outro lado, estudos comprovam que essa excessiva individualidade vai produzir uma forte tendência para a marginalidade.
Sem regras e sem limites impostos pela presença dos pais, as escolhas vão seguir o rumo do coração pecaminoso.
Concluindo, a intimidade e presença é o maior desejo de Deus para conosco.
A intimidade do Senhor é para aqueles que O temem, aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança.” Sl. 25:14.
Para Deus, o mais importante é o relacionamento. Depois vem o desempenho, as obras.
Quando nos esquecemos de parar para nos relacionar com Deus, também vamos nos esquecer de parar para nos relacionar com o cônjuge e com os filhos, e a vida da família se desestrutura.

1 de jul. de 2010

PSIU, TEM O MEU "LADO"


Meditando em Lc. 12 13, 14 posso ver como é a "cabeça" de algumas pessoas que somente querem o que o Senhor Jesus pode dar, mas não estão dispostos a considerar uma vida de entrega total.
No início do cap. 12, Jesus, diante da multidão numerosa que o seguia, traz uma séria de ensinamentos:
O cuidado com o 'fermento" dos farizeus que era a hipocrisia deles.
O "medo" que eles deviam ter de Deus e não das outras pessoas. Medo este que, entendo, é devoção e respeito total. O Pai está de "olho" amorosamente, cuidando, suprindo, zelando.
O 'testemunho" corajoso mesmo diante de perigos, sem temor de perseguições e prisões.
De repente, um homem entre o povo, levanta a voz, chamando a atenção de Jesus, para reivindicar uma intervenção deste numa causa material.
Herança, dinheiro, posses. É meu, ele me roubou, meu pai deixou pra mim. Não estou interessado no que o Senhor está falando, nesse negócio de fermento, medo, testemunho. Eu quer é resolver o "meu lado".
Levou um "pételeco" de Jesus. Avarento, só pensa em dinheiro. As coisas espirituais em segundo plano? Tenha dó.
Paz!

NÃO É FÁCIL


Meditando em Lc. 9: 57- 62, vejo como "seguir" a Jesus de verdade não é fácil. Através de três situações, o Mestre Amado, nos ensina que a "viagem" para a Jerusalém celestial não é fácil como muitos pensam. É um caminho de lutas e dificuldades. Não há privilégios e a prioridade é a vontade do Pai.
Muitas pessoas declaram como o homem do verso 57, que vai seguir o Mestre onde for, mas não em que circunstância for. Até mesmo o "onde" daquele homem era condicional e parcial, por isso Jesus respondeu da maneira que vemos no texto.
Os demais personagens responderam ao chamado de Jesus com necessidades e laços familiares que "atrapalhavam" ou, pelo menos, "adiavam" a resposta esperada que era o sim sem hesitação.
Hoje, séculos depois, as coisas ainda estão no mesmo pé.
"Estou pronto" mais ou menos.
"Qualquer lugar onde o Senhor for", mas com um mínimo de conforto.
"Meu pai, minha família" olhando para trás.
Não é fácil seguir a Jesus Cristo!
Paz!