6 de out. de 2010

BONS PRINCÍPIOS

Faço minhas as sujestões de John C. Maxwell e louvo a Deus porque tenho líderes assim!!!!:
1. Uma organização ( igreja, empresa,etc) não pode crescer até que cresçam seus líderes. Se os líderes crescem toda organização se benefícia, porém se os líderes não crescem devem ser substituídos.
2. A fortaleza da igreja é o resultado direto da fortaleza de seus líderes. Líderes fracos significam igrejas fracas. Líderes brilhantes fazem igrejas brilhantes. Tudo se levante ou cai por meio da liderança.
3.Os líderes fazem mas que trabalhar como o líder: pensam como lideres e ajudam a levar as suas cargas . Qualquer líder que somente tem ” seguidores” ao seu redor está condenado a fazer constantemente uso de seus próprios recursos para conseguir que as coisas aconteçam. Se cansará rapidamente se não tiver outros líderes que lhe ajudem com suas responsabilidades.
Há duas maneiras importantissímas para que os líderes que me rodeiam me ajudem com as minhas responsabilidades:
Me ajudam com seus conselhos. Uma opinião dada antes de tomar uma decisão importante tem um grande valor. Uma opinião dada depois de haver tomado uma decisão, não serve para nada.
Ter mentalidade de liderança. Fazer mais do que estar ao lado dos seus líderes : pensam como líderes e tomam decisões como líderes, pois eles não são simples ovelhas.
Paz!

TÔ JOVEM AINDA!!!!!!

 

Barbie completou 51 anos...


Piu Piu completou 61
Super man, sem comentários!


Thor era meu ídolo! 
Hulk, já amarelou faz tempo! 
Mulher Maravilha, crédo!
Batman e Robin, correndo para o caixão!
Spiderman, é isso aí!
Hoje vejo como a vida é curta, passa rápido.
Entendo que devo perdoar rapidamente,
beijar lentamente, amar de verdade, rir descontroladamente,
e nunca parar de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.
E lembrar-se que não há alegria fora de Jesus Cristo!!!!.

A vida pode não ser a festa que esperava, mas pode ser uma é uma preparação para uma "festa de arromba" na eternidade. Na minha idade (ai ai ai ai) é bom pensar na eternidade!
Oba! O céu é logo ali e eu vou pela graça e misericórdia do amado Salvador.
 

QUASE LÁ!

Hoje meditei no Sl. 11. Nessa época de eleições é um "bom" texto para meditar.
Quem é bom, quem não é?
Quem é honesto?
tem hora que dá vontade de "voar" para longe de tudo!
O verso 4 é bem emblemático: "O Senhor Deus está no seu santo Templo;e o seu trono está no céu. Ele vê todas as pessoas e sabem o que elas fazem".
Ele também não está feliz com tanta corrupção, desmandos, mentiras e enganos.
Preciso apenas confiar e "me refugiar" nos Seus braços.
Fazer o que é certo, viver da maneira certa e bola pra frente.
Também é um bom texto para meditar quando o "tempo" voa e a mocidade traz saudade e o "ocaso" da vida física começa.
O espirito não pode envelhecer, a fé não pode morrer porque aí sim é o fim. Ninguém como Deus para me rejuvenecer mesmo com "ais", "uis", "ta difícil", etc.
o ultimo verso mostra bem a "vida" eterna na presença do Pai celeste.
Diante disso "to" novo ainda, a vida só está começando.
Já foi dito que velho é quem tem o dobro da nossa idade. Faz sentido! Quando eu ouvi isso eu devia ter pouco mais que 25 anos e, na época, pensava que uma pessoa com "quase' 50, era velha.
Mas é tudo muito estranho...To chegando perto dos 50 e continuo com os mesmos pensamentos, reações e atitudes de 'antigamente'. Fico pensando...Ou eu era "velho" aos 20 anos ou sou "jovem" agora...Isso não é extraordinário?
Reconheço que muitas coisas 'inexplicáveis' começaram a acontecer de uns tempos pra cá....Fico com cara de ué diante disso. É muito estranho!
Fases como o famoso 'deu branco', "coloque em algum lugar", "foi aquiiiiiii que eu deixei" estão ficando mais frequentes. O que me consola é que a eternidade é logo ali!!

2 de out. de 2010

NÃO MORDA TÁ BICHADA!!!!!!

A propaganda da pornografia, do amor livre, do sexo precoce, do adultério, do homossexualismo, do divórcio, da corrupção, do “levar vantagem em tudo”, do consumismo, do individualismo e “busca do prazer em detrimento dos outros”, da política do “pior do que tá não fica” é tão bem feita, tão ampla, tão esmagadora e tão bem-sucedida, que as muitas vozes ainda em harmonia com a verdade cristã são tentadas a se calarem.
Na sociedade pós-moderna, no que diz respeito à homossexualidade, por exemplo, os defensores da condição oposta são quase constrangidos a pedir licença para falar sobre a homossexualidade ou a se desculpar por tocarem no assunto. Os homossexuais podem levantar sua bandeira, os heterossexuais não!
Faz parte da propaganda da licenciosidade desacreditar o casamento, por isso, são poucos os que hoje se casam pensando numa união que deve ser preservada e mantida para sempre. Os celebrantes estão sendo pressionados a retirar os compromissos de fidelidade mútua e de durabilidade só interrompidos pela morte.
Faz parte da propaganda política inocular em nós um sentimento de desânimo quanto as instituições democráticas, de dúvida e conformismo.
PODE FICAR PIOR SIM!
Faz parte da propaganda diabólica a mensagem de que os praticantes do todos os males acima são a maioria e os fiéis a Deus, a minoria. Faz parte da propaganda anticristã a mensagem de que a disciplina moral, sexual, financeira, familiar é impossível, impraticável ou, no mínimo, improdutiva.
É nesse mar tempestuoso que os cristãos são chamados a navegar sem naufrágios fatais. A palavra do bispo N. T. Wright é mais do que oportuna: “Uma coisa é ser atraído pelo pecado; outra bem diferente é inverter os conceitos de moralidade e transformar o mal em bem e o bem em mal”.
Precisamos abraçar e reabraçar a santidade do corpo e da mente e evitar mau testemunho, escândalos, incoerências, hipocrisia, frouxidão moral, comportamento de risco, separações e casamentos infelizes.
O Sl. 7 nos mostra um homem acusado de praticar o mal. Ele pede a Deus que prove a sua inocência e castigue os seus inimigos. Ele sabe que é Deus e quem ele é diante de Deus. Ele estava cônscio de sua conduta reta.
No verso 8 ele declara “Ó Senhor Deus, tu és o juiz de todas as pessoas. Julga a meu favor, pois sou inocente e correto”.
Somos tentados a “morder a maçã”.
As vezes pensamos que ninguém mais passa pelo que passamos ninguém entende as tentações que passamos nosso contexto de vida, nossas limitações, nossas lutas e necessidades.
Mas existe alguém que sabe o que é isso! JESUS CRISTO.
Olha o que Hb. 4:15 diz “O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou
Quantos lêem e relêem esse versículo, mas mesmo assim não conseguem entender.
Como que Jesus passou pelas mesmas coisas que eu? Como? Como Ele foi tentado do mesmo modo? Ele viveu numa época bem diferente! Ele não passou o mesmo que eu passo!
Realmente. Hoje, temos toda uma tecnologia que não existia naquela época e que de certa forma, nos tenta, facilitando a queda ao pecado. Internet e televisão são só alguns exemplos.
Então, como Jesus “foi tentado do mesmo modo que nós” se vivemos coisas totalmente diferentes?
Esses pensamentos de “ninguém me entende” ou “Jesus não passou por isso” são dardos do inimigo. O diabo fica colocando minhoca na cabeça da gente, pra que tenhamos uma desculpa para ceder ás tentações. Pensar que Jesus não passou pelas mesmas tentações ou pensar que Ele não te entende, é um grande erro e devemos tomar cuidado com isso!
A Palavra de Deus diz que “em tudo Ele foi tentado”. Isso significa, EM TUDO!
Ele tentou Jesus nas três áreas que todos os seres humanos são tentados.
1. Concupiscência da carne
Em Mt 4:3, 4, Jesus é tentado em relação a este desejo. Satanás, percebendo a necessidade física de Jesus, incitou-o a colocar este desejo acima da Palavra de Deus. A última coisa que Deus havia dito para Jesus foi: “Tu és meu filho amado, em ti me tenho comprazido” (Lc 3:22) e agora em detrimento desta verdade o diabo tentou Jesus a satisfazer seu desejo de comer dizendo: “Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão”.
Jesus resistiu à tentação deixando bem claro que ele não era governado por este desejo ou apetite, antes sim, pela palavra que procede da boca de Deus.
2. Concupiscência dos olhos
Em Mt 4:8-10, Satanás mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e disse: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”. O diabo estava oferecendo a Jesus uma maneira fácil de atingir seus objetivos. Na verdade ele estava tirando Jesus do caminho da cruz. O mandamento de Deus era que ele comprasse com seu sangue pessoas de todas as tribos, línguas, povos e nações.
Tudo que queremos conseguir tem que ser através da cruz, ou seja, precisamos, antes, entregar para Deus.
Aqui percebemos como este desejo de conquista está ligado com nossa vida de adoração. Jesus não negociou com a prioridade de ser um verdadeiro adorador repelindo o diabo juntamente com sua “generosa” oferta.
3. Soberba da vida
Em Mt 4:5-7, vemos Jesus sendo tentado também nesse desejo. Satanás levou-o ao mais alto pináculo do templo. Jesus estava sendo tentado a impressionar as autoridades religiosas e convencê-los de seus poderes sobrenaturais, atuando como um super-herói em busca da afirmação das pessoas.
A fama não deve ser uma causa, mas uma conseqüência nas nossas vidas. Se você se apresenta aprovado diante de Deus, o próprio Deus é quem vai te apresentar aprovado diante das pessoas.
Lc. 14:11 diz “Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”.
Temos que tomar muito cuidado em relação as sugestões que recebemos diariamente mesmo no exercício do ministério que Deus nos tem dado.
É aqui que somos tentados a tentar a Deus, temendo aos homens e manipulando o favor deles.
A motivação que prevalecia em Jesus era de agradar ao Pai, por isto Ele novamente resistiu à tentação estabelecendo como prioridade o mandamento de Deus: “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Lc 4:12).
É importante observarmos aqui, que quando Satanás citou as Escrituras (Sl. 91:11, 12), deixou de mencionar uma frase muito significativa  "...para que te guardem em todos os teus caminhos”. Apenas em harmonia com os propósitos e caminhos de Deus é que desfrutamos de sua especial proteção. Isto revela a importância de andarmos em obediência ao chamado de Deus com todo temor: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl. 34:7).
Em JESUS CRISTO temos o exemplo e a motivação para uma vida santa nesse “mar tempestuoso e contaminado”.
Então, poderemos clamar como Davi no Sl. 7:6Ó Senhor, levanta-te com ira, e enfrenta a fúria dos meus inimigos! Levanta-te e ajuda-me, porque tu exiges se a justiça seja feita”.

29 de set. de 2010

ISSO NÃO PODE!

Sl. 4: 4
Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai”.
“Tremei, mas sem pecar; refleti em vossos corações, quando estiverdes em vossos leitos, e calai”.
“Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos”.
Irar-se, tremer e perturbar-se sem pecar? Como?
O verbo hebraico ragaz, que no texto primeiro é traduzido como ira, indica comoção.
Pode ser física ou psíquica, mas afeta toda a estrutura humana. Já o verbo jatá, que neste salmo é traduzido como pecar, significa literalmente “errar o alvo”. Quer dizer que cada vez que a ira toma posse do meu ser, queira ou não, “erro o alvo”. Não chego aonde queria chegar e, na maioria das vezes, chego aonde não queria chegar.
O conselho divino é: quando a ira aparecer e estiver afetando física e mentalmente, “consultai no travesseiro o coração e sossegai”. Nada melhor para o problema da ira do que esperar pelo dia seguinte.
Não posso “errar o alvo”, me machucando ou machucando o próximo, abrindor feridas no coração das pessoas que amo e que estão à minha volta. Preciso medir minhas palavras. Pensar nas conseqüências de atos impulsivos. Não posso evitar sentir a ira. Isso é natural, pois sou humano.
Quando alguém me contraria, faz algo indevido contra mim ou me ataca, é natural que isso altere o meu ser. Mas devo seguir o conselho divino.
Este mesmo conselho é encontrado em Ef. 4:26. Lá a expressão “não se ponha o sol” tem o mesmo sentido de “consultar o coração no travesseiro”. Mas no verso 27 um alerta é dado “não deis lugar ao diabo”.
Quando a ira me domina, o diabo ganha território. Isso não pode!


28 de set. de 2010

ENCONTRÁ-LO É O MEU MAIOR DESEJO, E DELE TAMBÉM!

Meditando no Sl. 2, me chamou a atenção o verso 3: "Rompamos as suas ataduras e sacudamos de nós as suas cordas”.
Uma atitude de rebeldia, desprezo, independência de Deus. A mesma atitude que vejo hoje para com Jesus Cristo, Sua obra na cruz e a nova vida que Ele oferece.
Não pude deixar de pensar em como o Pai ficou triste e ainda fica quando é desprezado, não por Ele, pois é Deus, mas por nós, simples humanos, insignificantes, que acreditamos poder viver bem sem Ele, que loucura.
Me lembrei de Os. 11:1-4Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho. Quanto mais eu os chamava, tanto mais se afastavam de mim; sacrificavam aos baalins, e queimavam incenso às imagens esculpidas. Todavia, eu ensinei aos de Efraim a andar; tomei-os nos meus braços; mas não entendiam que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para lhes dar de comer”.
Este texto mostra um Deus exortando a um povo rebelde e insubmisso, mas que revela nas suas entrelinhas um Deus que procura um povo apaixonado e que busque sua intimidade com intensidade e desejando O encontrar. Ele deseja ser achado.
Este desejo divino pode ser visto em outros textos bíblicos.
Jeremias diz: “buscar-me-eis e me achareis quando me buscarem de todo vosso coração”.
Isaias diz: “buscai ao Senhor enquanto se pode achar
O salmista  diz: “busquem, busquem continuamente a face do Senhor”.
Amós diz: “buscai ao Senhor e vivei”.
Todos, profetas, salmistas, homens que viveram intensamente a vida com Deus deixam uma dica: Busquem a Ele…
388 vezes a Bíblia registra a necessidade e o valor do clamor.
Jr. 33:3 diz: “clama a mim e te ouvirei…”.
O texto de Oséias mostra um Deus buscando ao homem, o atraindo, o tentando laçar com cordas de amor. Isso é maravilhoso. O Todo poderoso, teceu com suas próprias mãos cordas de amor, laços eternos, para conquistar o coração do homem.
A passagem diz sobre o cuidado de Deus, sobre sua atenção a Israel quando menino.
Vejo aqui um Deus atencioso, cuidadoso, carinhoso, que deseja me "prender" com cordas de amor, laços de vida.
Não há como não se emocionar imaginando um Deus tão maravilhoso assim, que ama, cuida, protege, e me amarra a Ele com amor.
Não tem como chegar a um relacionamento como esse com Deus e simplesmente deixá-lo. Não, cada dia tem que ser mais intenso mais profundo e eu digo ao Senhor aperta mais forte seus laços de amor sobre mim, para que eu não tenha a menor chance de escapar, mas infelizmente às vezes escapo…
• Escapo quando desvio o meu olhar Dele e dou o primeiro lugar do meu coração a outro, seja pessoa, seja sonho, seja qualquer coisa…
• Escapo quando deixo o pecado me laçar…
• Escapo quando deixo a mornidão ou a frieza tomar o lugar do primeiro e único amor…
• Escapo quando a santidade é um fardo para mim e não uma busca prazerosa para agradar a Deus…
• Escapo quando prefiro ouvir a voz dos “amigos” do que ao Espírito…
• Escapo quando permito que religião, tradição, determine minhas decisões e meus passos...
São tantas as maneiras de escapar do amor de Deus, mas quando verdadeiramente deixo Ele me tocar, e recebo esse toque de uma maneira tão intensa e profunda jamais sou o mesmo. Preciso sentir suas cordas de amor em mim, preciso sentir todos os dias Sua presença, Seu toque, Sua voz, Seu aconchego. Preciso Dele por perto e nada mais é tão importante quanto à pessoa de Jesus.
Deus quer levantado jovens, homens, mulheres, crianças, velhos apaixonados, sedentos que desejam viver uma vida de intensidade com Deus, uma vida avivada, uma vida de santidade, uma vida que vai na contra mão do mundo, mas na direção de Deus, do Seu propósito, do Seu chamado, uma geração que busca incansavelmente o avivamento, a presença real de Deus.
Festas? Terei muitas.
Diversão? Mais ainda.
Mas meu alvo é andar tão perto do Senhor, com Suas cordas tão justas em mim que minha vida, trabalho, amigos, festas, diversão jamais serão as mesmas, e minha oração e adoração terão um nível tão intenso que verei de perto o Avivamento em minha vida, casa, igreja, vila, cidade…
Apaixonado…
Santo…
Fiel...
Vivendo uma paixão intima com meu Senhor Jesus…
Fazendo discípulos, impactando o mundo, fazendo história.

10 de set. de 2010

DESATANDO AS AMARRAS ESPIRITUAIS


Na caminhada cristã, forças espirituais querem me impedir de caminhar vitoriosamente.
Tenho que lutar comigo mesmo e vencer para manter a fé, pois muitas vezes, a fé é contrária a razão e tenho que lutar contra meus próprios pensamentos e sentimentos para me sustentar nela.
 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (I Co 2:14)
Tenho que lutar em relação às outras pessoas para crer, lutar para não deixar parentes me influenciar a desistir de seguir a Cristo da maneira bíblica.
 “Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.” (Jó 2:9) Como a esposa de Jó tentou desesperadamente influenciá-lo a desistir de sua fé, assim também acontece com pessoas que amo as quais se deixam usar pelo inimigo com este fim. Ainda, as pessoas podem me chamar de loucos por me dedicar á leitura e obediência da Palavra de Deus, assim como aconteceu com Paulo.
 “Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!” (At 26:24)
Prosseguir na carreira cristã é um desafio tremendo, pois além de lutar contra eu mesmo, contra as argumentações contrárias de pessoas que amo, tenho, ainda, que lutar contra o inimigo da minha alma.
 “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.” (I Pe 5:8)
Quanto "nó". O que fazer?
Primeiro não devo carregar um fardo de culpas e acusações.
 “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3:12-14).
Paulo dá uma dica interessante, ele diz: “... uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam...” Meu passado não pode determinar meu presente nem meu futuro. Tenho coisas do passado que me machucaram, que marcaram e que tenho até vergonha, mas preciso deixar no passado. O inimigo é como um advogado de acusação e fica sempre jogando na cara meu passado.
 “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.” (Ap 12:1)
Sabendo que a acusação vem dele, então eu devo me defender e não aceitar, pois minha culpa foi expiada por Jesus.
Segundo preciso compreender e liberar o perdão aos que me machucaram no passado. Geralmente quando penso no perdão e absolvição, logo relaciono com o benefício gerado, isto é, que a pessoa perdoada absolvida é beneficiada, quando muitas vezes não merece a absolvição, pois de fato é culpada. Aqui reside a dificuldade de perdoar. O principal beneficiado no processo da liberação de perdão é o próprio ofendido, pois perdoando o ofensor receberá o perdão de Deus (Mt 6:14-15). Perdoando eu me livro das amarras espirituais.
A quem perdoais alguma coisa, também eu perdoo; porque, de fato, o que tenho perdoado por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” (II Co 2:10-11)
 É preciso resolver o passado para deixá-lo no passado e prosseguir, para que o inimigo não alcance vantagem em mim.
Deus não constrói sobre sentimentos negativos, Deus constrói sobre a fé. Deus constrói sobre a visão de possibilidades.
Ficar ligado ao passado, argumentando coisas negativas limita Deus em minha vidas. Preciso lutar comigo mesmo e vencer, lutar contra os argumentos negativos das pessoas e vencer, lutar contra Satanás e caminhar em direção a vitória.

ELE SE APROXIMA

Jo. 14:30: “Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo e nada tem em mim”.
Tentação, quem não a enfrenta? Quem nunca foi? Quem jamais será?
Sim, de todos os tipos e de todas as formas. Indo de realidades subjetivas as mais grotescas vontades.
Por isto não é de admirar que Jesus tenha nos mandado vigiar e orar para não “cair em tentação”. E com este “cair em…”, Ele revela que a tentação tem suas estações. Ora, esta “estação das tentações” têm a ver com as dinâmicas psiquicas de nosso ser, conforme também aconteceu com Jesus.
Na fome, na necessidade de afirmação e no desejo de cumprir Sua missão, a tentação veio como indução para transformar pedras em pães (fome), como impulso para resolver quem Ele era aos olhos de todos de uma vez (Pináculo) e como uma "queima de etapas", sobretudo a etapa da Cruz (o Monte Alto).
Portanto, quando Ele mandou orar para evitar a tentação, com isto não ensinava nem a devoção neurótica (orar contra a tentação), nem a atitude paranóica (poderei ser atingido pela tentação a qualquer momento). 
O que Ele ordena é que se encha a mente de oração, de comunhão com Deus, de tal modo que o pensar não é de si para si, mas acontece em Deus, vivendo assim em permanente estado de conferência com Ele; em tudo. 
Assim, uma das maiores prevenções contra a tentação é "não ter nada com o tentados, o diabo".
Colocar as "coisas" da terra sobre aquilo que é eterno, é o que abre o espaço para o inimigo.
Nada tem em mim, dentro de mim, pra mim, somente Jesus, esse sim!
Paz! 

LUZ, VIDA, AÇÃO

Jo. 14:21 "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele".

Se eu quero que Jesus se manifeste na minha vida, preciso, primeiro ser alcançado pelo Seu amor.
Para ser alcançado pelo Seu amor, preciso experimentar o amor de Deus Pai.
Para experimentar esse amor infinito, preciso amá-lo incondicionalmente.
Bom, até aqui tudo bem, estou na esfera do amor, sentimento bonito e gostoso. Mas, "pera aí". Falta algo: Obediência. Amar é obedecer. Amar é ação, prática, vida!
É isso aí, paz!

8 de set. de 2010

ANDAR NO TEMPO DE DEUS




Jo. 7:6Ele respondeu: A minha hora não chegou, mas para vocês qualquer hora serve”.
A festa dos tabernáculos era sempre celebrada no décimo quinto dia do sétimo mês, Tishrei (setembro - outubro) e durava oito dias.
A festa era uma comemoração do tempo em que a nação de Israel morava em tendas durante sua perambulação no deserto. Êx. 23:16 indica que a festa era também para comemorar a colheita. Era uma das três festas que cada judeu masculino era obrigado a assistir.
Os “irmãos” de Jesus mencionados no vs. 3 são filhos de Maria, tendo José por pai.
Lc. 2:7 fala de Cristo como filho primogênito de Maria, indicando que ela tinha outros filhos. Estes irmãos nunca estão chamados “primos” do Senhor, como alguns ensinam, tentando provar a “virgindade perpétua” de Maria. Os irmãos de Cristo não criam nele naquele tempo, embora At. 1:14 indica que depois da ressurreição, O receberam.
Cristo vivia segundo o tempo de Deus.
O incrédulo vai e vem como quer, mas o filho de Deus tem que deixar o Senhor guiá-lo.
Como é triste que os irmãos de Cristo o deixassem para trás para subir a uma festa religiosa!
Fil 4.6-7Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.
1 Pe 5.6-8Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar”.
Quando não andamos no “tempo de Deus” ficamos ansiosos.
Ansiedade significa um desejo desesperado por ter ou fazer alguma coisa; estado emocional angustiante em que se prevêem situações desagradáveis, reais ou não; agitação causada por situações de medo ou incerteza.
A alma é o campo de batalha preferido de Satanás, e é exatamente nesta área que ele trabalha querendo assumir o controle da vida das pessoas, implantando seus sentimentos. Ele anda ao derredor como um leão procurando a quem possa tragar, e sua vítima preferida é o ansioso.
Devemos exercer autoridade dominando a ansiedade, pois não há meio termo, ou nós a dominamos ou somos dominados por ela.
Aquele que vive ansioso é presa do abatimento.
Pv 12.25 A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra.”
Abatimento significa fraqueza, e é um sinal de quem já entregou os pontos.
També, o ansioso pode ficar cego e estéril.
I Sm 1.5 e 16A Ana, porém, dava porção dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que o Senhor a houvesse deixado estéril. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora”.
O desejo desesperado de se livrar de uma situação, fez com que Ana não enxergasse que era duplamente abençoada por seu marido. A ansiedade traz a ingratidão através de atitudes de desprezo, pois faz perder o foco e não perceber que somos abençoados em outras áreas.
Fica impaciente.
Pv 20.21A riqueza que é ganha facilmente não faz bem a gente”.
Jacó causou problemas na família, Saul perdeu o reino, Abrão teve um filho com a escrava, Jefté fez um voto de tolo e sacrificou a própria filha, o filho pródigo teve pressa em receber a herança. Todos tinham a benção garantida, mas a ansiedade lhes roubou o discernimento os fez viver fora do tempo e da vontade de Deus.
Precisamos dominar a ansiedade. Como?
Colocar a vida espiritual em ordem.
Mt 6.33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas
Dn 6.32 “...o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer
Quando buscamos o reino em primeiro lugar, temos domínio para vencer o mundo e não ser dominado por ele.
Confiar nos cuidados de Deus.
1 Pe 5.7lançando sobre ele toda vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Mt 6.32 “... pois o vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;”
A fé nos faz vencer o maior desafio do homem que é conseguir confiar em Deus.
Aprender a viver no tempo de Deus.
Sl 104:27Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno.”
Nós temos que andar no tempo de Deus, e aprendermos que no momento certo (nem antes e nem depois) aquele que há de vir virá e não tardará...
A Bíblia nos ensina a viver o dia hoje (basta a cada dia o seu mal), porque o amanhã está nas mãos do Senhor e Ele levará a bom termo todas as coisas.
Apresente ao Senhor as tuas necessidades, fique em paz e saiba que se não aconteceu hoje, vai acontecer amanhã porque Ele nunca chega atrasado.


O PERIGO NOS RODEIA



Lc. 21:9-13Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo. Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu. Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome; e isto vos acontecerá para que deis testemunho.”

Ser cristão, em vários lugares do mundo, não é fácil. Mais de 200 milhões de cristãos enfrentam intensa perseguição neste momento. Mais de 250 milhões sofrem alguma forma de discriminação, sendo os governos comunistas e alguns regimes islâmicos os responsáveis mais flagrantes.
O problema está se espalhando pelo mundo todo rapidamente. O aumento da perseguição ao redor do mundo é um sinal para os cristãos ficarem alertas quanto ao chamado de Deus para a Igreja e para cada um de nós.
Segundo a Portas Abertas, um em cada três cristãos sofre perseguição. Em cada dez pessoas do mundo uma é um cristão perseguido.
Por estarmos no Brasil, achamos que esta perseguição nunca nos alcançará, mas não é bem assim.
No Congresso Brasileiro, tramitam projetos de lei que, se forem aprovados, dificultarão muito a vida dos verdadeiros cristão. Precisamos orar a respeito.
Vejamos:
-Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão há apenas uma hora.
-Projeto nº6. 398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista. Contêm artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO. Isso significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
-Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esses atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
-Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados "criminosos" por pregarem sobre dízimos e ofertas.
-Projeto nº 4.270/04 – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
-Projeto de nº 216/04 – Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.
-Reforma Constitucional – Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas

-Projeto de nº 122/06 - Pastores que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
Alguns artigos do projeto de lei 122
Art. n.º 8 - A Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. n.º 1 desta Lei: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
“Art. n.º 8 - B. Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos
n.º 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.
Também está no Congresso o PNDH (Plano Nacional de Direitos Humanos) enviado pelo presidente Lula onde o aborto é legalizado totalmente (descrinimização) e o casamento de pessoas do mesmo sexo é autorizado. Uma espécie de "censura" contra os meios de comunicação é estabelecido.
Todas essas leis estão parando na bancada evangélica. Este ano tem eleição. Temos que dar prioridade aos candidatos com princípios morais e bíblicos (nem sempre os chamados evangélicos tem esses princípios) e ajudá-los a ser maioria e impedir que tais leis absurdas e sem noção sejam aprovadas. Mas acima de tudo, devemos orar, clamar como Neemias orou ao Senhor.

POR JESUS QUEBRO MEU VASO DE ALABASTRO

Jo. 12:3: “Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus, e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do bálsamo”.
Mac. 14: 3 a 9 E Mt. 26: 6-13 contam também este fato.
Jesus pagou o preço para salvar você, esperando que sua resposta ao amor que Ele mostrou por nós, seja a entrega total de vida a Ele. Como tem sido sua resposta? Você tem respondido de maneira satisfatória ao amor que Ele lhe tem dado?
Três atitudes nesta história para ajudar nossos raciocínios:
1- A atitude de Maria quebrando o alabastro caríssimo para ungir Jesus.
Quebrou o frasco e derramou o perfume muito caro, nardo puro
Derramou sobre a cabeça de Jesus
A casa encheu-se com a fragrância do perfume
2 - A atitude dos discípulos “liderados por Judas” censuram-na fazendo uma avaliação equivocada do seu gesto.
Por que este desperdício? Poderia se fazer coisa melhor com aquele valioso perfume.
Duas razões para este equívoco:
Mundanismo explícito - representado pela atitude de Judas Iscariotes, que era tesoureiro ladrão. Para ele, que nunca chamou Jesus de Senhor, até a água derramada sobre Ele seria desperdício. Na estimativa do mundo, o serviço do Senhor e a entrega de nós mesmos a Ele, para o Seu serviço, é um desperdício completo. Ele nunca foi amado, nunca teve lugar nos corações do mundo, de modo que qualquer coisa dada a Ele é um desperdício. O mundo sempre pensa desta forma. Por que derramar todo este valor aos pés de Jesus? Você não poderia fazer alguma coisa melhor com sua vida do que derramá-la aos pés dEle? Para o mundo dar-se inteiramente ao Senhor é ir longe demais!
Entretanto Judas não é nosso maior problema, pois, é muito fácil para nós, nos descartarmos do mundanismo.
Mais preocupante são os outros cristãos, que deveriam compreender completamente o gesto de Maria. Vemos, contudo, que os outros discípulos disseram a mesma coisa que Judas e, além disto, ficaram perturbados e muito indignados com o acontecido.
Esses são os cristãos com valores de utilidade, que pensam em obter tudo quanto puderem com o menor esforço possível, e cristãos ativistas para quem o fazer é o principal.
Cristãos que, equivocadamente se motivam pelo serviço e não pelo Senhor. Para estes, alguém derramar-se aos pés do Senhor é desperdício.
Devemos tomar muito cuidado com nosso foco, pois, isto empobrece e enfraquece tremendamente nossa relação com o Senhor.
O Senhor Jesus Cristo não merece que cometamos tal equívoco.
3 – A atitude de Jesus defendendo-a veementemente e prometendo um incrível registro mundial e para sempre.
Porque Jesus fez isto? O que Ele viu numa atitude aparentemente tão simples?
Ele viu um princípio fundamental da Vida, por isso registrá-lo para sempre.
Qual é o segredo? Ao aprovar a ação de Maria, o Senhor Jesus estava estabelecendo um princípio como base de toda a nossa relação com Ele: que derramemos tudo o que somos e temos para Ele. O mais importante não é se os pobres são ou não ajudados. O mais importante é: O Senhor ficou satisfeito?
A primeira preocupação do Senhor é com nossa posição aos Seus pés e com a nossa atitude de ungir Sua cabeça ou Seus pés, seja com o que for que tivermos como “vaso de alabastro”. A coisa mais preciosa, a coisa mais querida para nós no mundo - sim tudo quanto pudermos oferecer a partir de uma vida vivificada pela própria Cruz – devemos dar ao Senhor. Jesus quer nos ver empolgados por Ele, e não pelo serviço em si.
Por que Jesus disse que o gesto de Maria seria contado em toda a parte para sempre? Porque este é o resultado que o Evangelho procura produzir. Pessoas que derramam tudo que tem, e o que são para satisfazer a Deus. O Evangelho não é apenas para satisfazer os pecadores. O Evangelho é pregado em primeiro lugar, para que o Senhor possa ficar satisfeito. Foi para isto que Jesus quis pagar o preço para salvar você, para que em primeiro lugar Deus ficasse satisfeito.
Ela praticou boa ação para comigo este é o ponto crucial para o Senhor.
O coração do Filho de Deus experimenta real satisfação somente quando nos entregamos a Ele, de tal maneira que, segundo uns diriam, estamos sendo desperdiçados - dando muito recebendo pouco - só procurando agradar a Deus. O Senhor espera ouvi-lo dizer: agradar-Te tão somente é o que me basta Senhor.
Jesus pagou o preço para salvar você querendo ver você amando-O assim.
Judas Iscariotes desrespeitou-O porque era hipócrita.
Os discípulos erraram por tomar princípios errados.
Maria acertou porque focou a Pessoa de Jesus. Ela estava bem consciente de Quem Ele era. Ela sempre deu a Ele sua melhor atenção. Veja-a, por exemplo, assentada aos Seus pés ouvindo Sua Palavra em Lc. 10:39. Ela também viu Jesus ressuscitar seu irmão Lázaro, entendendo que Ele era o Senhor Todo Poderoso. Portanto, ela sabia muito bem a Quem estava dedicando sua vida.
Faça o mesmo: conheça-O como ela fez, para que você tenha consciência de que vale a pena derramar sua vida aos pés dEle, sem nenhuma contenção como é do agrado dEle. Lembre-se, Jesus pagou o preço para que esta entrega de vida lhe fosse possível. Vamos lá?

GRÃO DE TRIGO



Jo. 12: 24-26: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará”.
Um grão de trigo contém principalmente dois produtos: o amido e o glúten.
O amido é um produto de reserva para a semente. Serve para o desenvolvimento do gérmen na altura da germinação, o amido é energia concentrada. Ele contém açúcares.
O glúten é uma proteína. Se você pudesse provar alguns grãos de trigo, mastigando durante algum tempo vai perceber que restará algo como uma pastilha elástica!
A explicação? Quando você mastiga, a sua saliva elimina o amido dos grãos, ficando apenas o glúten, uma matéria elástica. É o glúten que dá flexibilidade ao miolo do pão e às massas depois de cozidas.
A qualidade de um grão de trigo depende do seu teor de proteínas (o glúten). A qualidade das proteínas varia de acordo com a variedade de trigo utilizada.
- Se o grão for rico em glúten, é reservado ao fabrico de farinha de padeiro.
- Se o grão for pobre em glúten, é utilizado em pastelaria.
- As variedades de qualidade média são reservadas para a alimentação animal. O trigo mole tem um grão farinhoso, rico em amido. Serve para fazer pão (indústria de panificação) e bolachas.
O trigo duro tem um grão rijo. É utilizado no fabrico de sêmola e massas. Moer o grão é uma atividade tão antiga como cultivar o trigo: as duas atividades sempre andaram ligadas.
O cristão grão de trigo deve ter amido e glúten.
Ele deve ser doce e maleável!
Doce para atrair outra pessoas, frutífero e maleável para suportar as circunstâncias adversas sem se quebrar. Deve ser um trigo mole e não duro.
Pronto para morrer para o seu “eu”.
Só um grão de trigo?
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas; se morrer, produz muito fruto” (João 12: 24)
Quantas vezes já ouvimos essa Palavra? Quantas vezes já ouvimos falar que é preciso morrer para frutificar.
Deixar que o grão caia na terra e morra nos parece tão doloroso, tão sacrificante.
Esquecemos que exatamente para isso é o grão. Para ser colocado na terra.
Não há dor em ser o que devemos ser, por mais que pareça que sim.
É difícil escutar que quem tenta segurar sua vida a perde, mas é isso mesmo que acontece.
Um grão é apenas um grão se não for plantado.
Pense na semente. Se ficarmos com uma semente em nossas mãos, o que acontecerá com ela? Secará, perderá o poder de gerar vida.
É difícil para nós perdermos o controle das coisas e situações. É difícil aceitar que nossas estratégias nem sempre são as melhores, ou até mesmo as certas. Mas, como sempre, o Senhor nos dá liberdade de escolha: plantar pouco, para colher pouco. Plantar muito para colher muito. Plantar.
Talvez a maior dificuldade do homem é plantar a semente. Aceitar que fora de suas mãos ela vai reagir, frutificar. Se desprender da semente para poder ser uma árvore que dá muitos frutos. Esse é o chamado de Deus para nós.
Podemos passar a nossa vida inteira com a semente na mão, pensando no que poderia nascer dela, pensando nas possibilidades que poderíamos viver. Ou, então, lançar na terra e ter coragem de viver tudo que ela frutificar.
Os sonhos de Deus para nós são infinitamente mais do que podemos pensar ou até mesmo pedir. Imagine o que você mais gostaria na vida, seus sonhos, seus projetos, suas expectativas.
Os sonhos de Deus são INFINITAMENTE maiores, para quem tem coragem de "se lançar" como semente na terra. Em 2 Co. 9: 10 está escrito: “Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça”.
Por que tememos lançar na terra a semente que Deus nos deu se Ele mesmo promete cuidar para que ela nasça e gere vida pelo Espírito, gerar mais e mais sementes para serem plantadas e gerarem mais e mais sementes. Mais presença de Deus, mais Reino aqui na terra.
A cada semente plantada uma multidão de pessoas é alcançada pelo Senhor. Cada vez que decidimos lançar a semente na terra, o Espírito tem, mais liberdade em nossas vidas. E mesmo que agora pareça morta, mesmo que pareça que a terra engoliu a semente e não vai devolver… espere. Logo a árvore estará aí e teremos muito mais sementes para plantar.

AMIZADE PERIGOSA


Jo. 11: 3Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro, dizer a Jesus, está enfermo aquele a quem amas”.
Lázaro, amigo do Senhor  não fazia parte do restrito círculo dos discípulos, nem seguia a Jesus em suas peregrinações, tinha duas irmãs, Marta e Maria. Vivia em Betânia, uma aldeia incrustada nas encostas orientais do monte das Oliveiras, no limite do deserto de Judá. Com seus cerca de três quilômetros de distância de Jerusalém, representava a última paragem para quem vinha de Jericó, subindo para a cidade.
Como se sabe, o Senhor não tinha morada fixa. A casa de Lázaro representava seu refúgio quando se encontrava por aqueles lados, entre a Galiléia e a Judéia.
Marta, o "motor" da casa, procurava servi-lo. Maria, a outra irmã de Lázaro, quando Jesus chegava largava tudo para se agachar ao lado dele e não perdia uma vírgula do que dizia.
Os fatos que dizem respeito a ele acontecem dois meses depois da festa da Dedicação, que caía no final de dezembro, e lembrava a consagração do Templo feita por Judas Macabeu em 164 a.C. Era chamada também "festa das luzes", devido às grandes tochas que eram acesas e ao espírito nacionalista que a permeava. Devia, portanto, ser entre final de fevereiro e início de março do ano 30.
Jesus se encontrava naquele momento na Transjordânia, chamada na época Peréia, precisamente onde João Batista ministrara seu batismo, e pretendia ficar lá por algum tempo.
É ali que recebe a triste notícia, enviada por Marta e Maria, da doença de Lázaro.
Uma doença gravíssima, ao que tudo indica, uma vez que as duas jovens exigiam sem demora a presença do Senhor ao lado do irmão delas. Peréia ficava a pouco mais de um dia de viagem.
O comportamento do Senhor pegou a todos de surpresa. Esperava-se que aquela grande amizade, aquele grande amor pelos três irmãos compelisse Jesus a ir correndo para a casa de Betânia. Mas isso não aconteceu. Quando o Senhor "soube que este se achava doente, permaneceu ainda dois dias no lugar em que se encontrava; só depois, disse aos discípulos: ‘Vamos outra vez até a Judéia!’".
Nesta altura, deve-se considerar um fato de grande importância: pôr os pés na Judéia naquele momento significava praticamente aproximar-se de Jerusalém, visto que Betânia ficava só a três quilômetros da cidade. Ou seja, era ir ao covil dos inimigos de Jesus. Os discípulos se alarmaram e manifestaram abertamente sua angústia: "Rabi, há pouco os judeus procuravam apedrejar-te e vais outra vez para lá?".
A que se referiam exatamente os discípulos? Referiam-se ao fato de que, dois meses antes, Jesus, interrompendo sua peregrinação pela Judéia, fora a Jerusalém para continuar lá seu ministério, justamente durante "a festa das luzes", que, como já foi mencionado, acendia e não pouco o espírito nacionalista dos judeus. E a sua presença na cidade logo foi percebida, a ponto de se tornar objeto de particular atenção e vigilância por parte das autoridades supremas do judaísmo, que o tinham em sua "mira" havia um bom tempo.
Não dá para entender até o fundo o amor por Lázaro sem lembrar a que ponto Ele se arriscava aproximando-se de Jerusalém. Jesus então disse: "Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo". Palavras que confirmaram os discípulos no erro, considerando o fato de que Jesus, ante a notícia da doença do amigo, a havia definido como não mortal. E sobretudo porque ficou onde estava por mais dois dias, em vez de correr à cabeceira do amigo. Os discípulos então responderam: "Senhor, se ele está dormindo, vai se salvar ".
Não dizem "vai acordar", mas "vai se salvar". Havia um motivo: a medicina no tempo de Jesus considerava o sono profundo sintoma de que o organismo estava reagindo contra a doença e que doença começava a ir embora. "Então Jesus lhes falou claramente: ‘Lázaro morreu. Por vossa causa, alegro-me de não ter estado lá, para que creiais. Mas vamos para junto dele’".
Aí os pobres discípulos não entenderam mais nada. Lázaro estava morto, portanto não havia mais motivo de ir vê-lo. Ainda mais pelo fato de que ir à Judéia significava enfiar-se no covil dos fariseus e dos sumos sacerdotes. Pobrezinhos: estavam entre o medo terrível de arriscar a própria pele entre os inimigos vingativos e a dedicação absoluta a Jesus, que parecia irremovível da idéia de viajar. Tomé tentou convencer seus amigos, evidenciando porém sua total desconfiança quanto ao resultado final: "Vamos também nós, para morrermos com ele!". Todos, então, partiram para Betânia, chegando em um só dia.
Entre os judeus, os mortos eram sepultados no mesmo dia em que morriam.
Pensava-se que a alma do defunto vagueava por três dias ao redor do corpo, esperando penetrar de novo nele, mas, no quarto dia, começando a decomposição, ela se afastava para sempre. As visitas dos parentes e amigos para as condolências se prolongavam por sete dias, mas eram mais numerosas nos primeiros três dias. Os visitantes exprimiam seus pêsames primeiro com o típico barulho oriental, gritando e lamentando, chorando, rasgando as vestes e, por fim, permanecendo algum tempo sentados no chão em profundo silêncio.
Quando Jesus chegou, as duas irmãs estavam rodeadas de visitas que foram lhes dar os pêsames. Marta foi primeiro ao encontro de Jesus, depois Maria também foi, seguida pelas visitas. Depois de trocar poucas palavras com as irmãs e ver todas aquelas pessoas desoladas e chorando, "Jesus comoveu-se e ficou conturbado", como um homem vivo e verdadeiro, capaz de experimentar os mesmos sentimentos que todos os outros homens. "E perguntou: ‘Onde o colocastes?’. Responderam-lhe: ‘Senhor, vem e vê!’. Jesus chorou.
Diziam, então, os judeus: ‘Vede como ele o amava!’. Alguns deles disseram: ‘Esse, que abriu os olhos do cego, não poderia ter feito com que ele não morresse?’. Comoveu-se de novo Jesus e dirigiu-se ao sepulcro. Era uma gruta, com uma pedra sobreposta. Disse Jesus: ‘Retirai a pedra!’. Marta, a irmã do morto, disse-lhe: ‘Senhor, já cheira mal: é o quarto dia!’. Disse-lhe Jesus: ‘Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?’.
Retiraram, então, a pedra. Jesus ergueu os olhos para o alto e disse: ‘Pai, dou-te graças porque me ouviste. Eu sabia que sempre me ouves; mas digo isso por causa da multidão que me rodeia, para que creiam que me enviaste’. Tendo dito isso, gritou em alta voz: ‘Lázaro, vem para fora!’. O morto saiu, com os pés e mãos enfaixados e com o rosto recoberto com um sudário. Jesus lhes disse: ‘Desatai-o e deixai-o ir embora’".
Os túmulos palestinos no tempo de Jesus não ficavam muito longe dos lugares habitados, ou mesmo na sua periferia. Os túmulos das pessoas de um certo nível normalmente eram escavados na rocha, perpendicularmente, como covas, nos lugares planos, ou horizontalmente, em forma de gruta, nos lugares de colina. Consistiam essencialmente numa câmara funerária com um ou mais nichos para os corpos, freqüentemente com um pequeno átrio antes da câmara: átrio e câmara se comunicavam mediante uma porta estreita que ficava sempre aberta, ao passo que o átrio se comunicava com o exterior mediante uma porta que era fechada com uma pedra grande.
O corpo, depois de lavado, recoberto de perfume, enfaixado com bandagens e envolto num lençol, era simplesmente colocado em seu nicho na câmara funerária, permanecendo portanto em contato quase direto com o ar interno: é fácil imaginar que ao terceiro ou quarto dia depois da deposição, apesar dos perfumes, todo o interior do túmulo estivesse impregnado do odor exalado pelo cadáver.
Por isso Marta fica preocupada quando Jesus manda retirar a pedra que fechava a porta externa. O corpo de Lázaro está lá há quatro dias.
Hoje, no lugar em que ficava a antiga Betânia, se vê um túmulo que a tradição documentada desde o final do século IV identifica como sendo o de Lázaro.
Independentemente da autenticidade desse túmulo, o que impressiona na narração de João é a extrema precisão, até os mínimos detalhes. Até mesmo os de caráter psicológico. Basta pensar no comportamento de alguns judeus. Eles contestam a Jesus, não sem uma ponta de escárnio, por não ter impedido a morte de Lázaro, depois de ter dado a visão ao cego de Jerusalém. Após o milagre, há uma divisão entre os próprios judeus, narrada desta forma pela testemunha ocular: "Muitos dos judeus que tinham vindo à casa de Maria, tendo visto o que ele fizera, creram nele. Mas alguns dirigiram-se aos fariseus e lhes disseram o que Jesus fizera".
De qualquer forma, os chefes judeus de Jerusalém levaram muito a sério a denúncia da ressurreição de Lázaro. Em Jerusalém, convocou-se uma assembléia, da qual fizeram parte muitos membros do Sinédrio. Foi posta a questão: "Que faremos? Esse homem realiza muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele e os romanos virão, destruindo o nosso lugar santo e a nação".
Participava também da assembléia o sumo sacerdote Caifás, o qual, depois de ter ouvido em silêncio as várias propostas, toma a palavra: "Vós de nada entendeis. Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?". Caifás não cita nenhum nome, mas todos entendem: o único homem que deveria morrer pelo povo era Jesus.
O Senhor logo fica sabendo daquela assembléia e do que havia sido deliberado. Daí para frente não se apresenta mais em público, e, afastando-se da região "quente" de Jerusalém, retira-se para uma cidade chamada Efraim, cerca de 25 quilômetros ao norte de Jerusalém.
E Lázaro, que fim levou? Sabemos, sempre por João, que encontrou de novo o Senhor. Mesmo porque Jesus ficou por pouco tempo em Efraim. Aproximando-se a Páscoa, partiu para Jerusalém seguindo o caminho mais longo, que, costeando o Jordão, passava por Jericó.
Subindo de Jericó para Jerusalém, Jesus teria necessariamente de passar por Betânia, da qual se afastara poucas semanas antes. Chegando à cidade, recebeu acolhida triunfal provocada pela lembrança da recente ressurreição de Lázaro. Na noite em que chegou, num sábado, houve um banquete em sua homenagem na casa de um certo Simão, denominado o Leproso, um dos mais abastados do povoado, que era assim chamado por causa da doença que teve e da qual estava curado, talvez por obra de Jesus.
Entre os convidados estavam Lázaro e suas duas irmãs. E como sempre, Marta dirigia a preparação do jantar. Maria, por sua vez, levou para homenagear Jesus um vaso de alabastro, no qual eram conservadas essências aromáticas de grande valor, destinadas ao Senhor. Chegando ao divã de Jesus, a mulher, em vez de tirar a tampa do orifício, quebrou o gargalo alongado, como sinal de maior dedicação, e espalhou abundantemente as essências sobre a cabeça dEle, e o que sobrou sobre seus pés. Depois os enxugou com seus longos cabelos. Essa generosidade surpreendeu Judas Iscariotes. Este protestou abertamente, dando como desculpa que vendendo todo aquele ungüento ela poderia ter feito doações aos pobres. Na realidade, como narra João, Judas "era ladrão". De fato, ele tirava dinheiro da bolsa comum dos discípulos.
Nesse meio tempo, em Jerusalém, "uma grande multidão de judeus, tendo sabido que ele estava ali, veio, não só por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, que ele ressuscitara dos mortos".
Esse fato também chegou a Jerusalém; e os sumos sacerdotes, confirmando o propósito de condenar Jesus à morte, "decidiram, então, matar também a Lázaro".
O motivo era claro: mortos Jesus e Lázaro, a agitação do povo se acalmaria e tudo voltaria ao que era antes. Sabemos como isso vai acabar, dali a poucos dias. Lázaro consegue se salvar. O Senhor retoma com os seus a estrada para Jerusalém, para que se cumpram as Sagradas Escrituras.
Por João, sabemos que a peregrinação à casa de Lázaro não parou. Muitos queriam ver de perto o amigo de Jesus que ressuscitou.
É comovente pensar que a ressurreição de Lázaro acelerou a morte do Senhor: a magnificência e a grandiosidade desse milagre fizeram os fariseus se decidirem, já assustados com a fama de Cristo.
Dali a poucos dias aconteceria uma outra e bem mais grandiosa Ressurreição.

20 de ago. de 2010

ONDE HÁ TREVAS A LUZ ENTRA E ONDE HÁ LUZ AS TREVAS NÃO ENTRAM!

Eu ouvi esta expressão no evento de cura interior e libertação que tivemos na semana passada e gostei muito. 
Em Jo. 1:4,5 leio "A palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe luz para todas as pessoas. A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apagá-la".
Numa meditação rápida, vejo que este texto esclarecedor mostra esta verdade grandiosa: Jesus, o Verbo vivo, tem todo o poder!
Nada e ninguém pode suplantá-lo, vencê-lo, ultrapassá-lo. Ele é o criador de todas as coisas!
Essa verdade traz segurança, confiança e esperança.
Segurança em quem ele é. Confiança no que ele pode fazer. Esperança nas suas promessas. 
Agora, é legal ver a declaração feita, nos versos seguintes, sobre João Batista: "Ele foi enviado para falar a respeito da luz. Ele veio para que por meio dele todos pudessem ouvir a mensagem e crer nela. João não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas"
É isso que eu quero ser: Uma pessoa que fala a respeito da luz sem que os holofotes estejam sobre mim, e sim sobre a minha mensagem!
Jesus é a luz que ilumina o homem. Jesus é o caminho que direciona o homem. Jesus é o destino de todo homem.
Basta a concordância da vontade do homem!



OS ENGANOS E AS OPORTUNIDADES DO PÓS- MODERNISMO

Introdução:
A segunda metade do século XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanças na história do pensamento e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas tecnologias de comunicação, de artes, de materiais e de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
De modo geral, as críticas apontam para as raízes da maioria dos conceitos sobre o Homem e seus aspectos, constituídas no século XV e consolidadas no século XVIII.
A Modernidade surgida nesse período é criticada em seus pilares fundamentais, como a crença na Verdade, alcançável pela Razão, e na linearidade histórica rumo ao progresso.
Para substituir estes dogmas, são propostos novos valores, menos fechados e categorizantes. Estes serviriam de base para o período que se tenta anunciar, no pensamento, na ciência e na tecnologia, de superação da Modernidade. Seria, então, o primeiro período histórico a já nascer batizado: a Pós-Modernidade.
Desenvolvimento:
Diversos estudos do mundo urbano globalizado coincidem ao reconhecer traços comuns da cultura contemporânea que exercem forte influência sobre a juventude e os adultos. Eis alguns aspectos:
- Centralidade das emoções e relativização dos valores e das tradições.
Funcionam escolhas de experiências sem critérios absolutos. Valoriza-se mais o flexível, o momentâneo, anseia-se gozar o momento presente, com poucas perspectivas para o futuro. Têm-se dificuldades com o silêncio interior.
- Uma geração de pouca leitura, de debilidade intelectual, uma geração de imagem, acostumada a estímulos constantes para manter sua atenção.
Uma geração “zapping” com controle remoto na mão, mudando de canal em canal para encontrar novos estímulos. Ao mesmo tempo, há necessidade de levar em conta que talvez esteja havendo mudança nos modos de ler, por exemplo, através da Internet.
- A não-crença em compromisso definitivo, nem na vida religiosa, nem na vida familiar.
Tudo isso afasta e amedronta. Muda-se o modo de enfrentar os compromissos, há grande dificuldade e medo em se escolher uma faculdade, uma profissão… em definir um projeto de vida.
- Opção por relações interpessoais e horizontais.
Preferência por relações democráticas de tolerância horizontal e aberta. Os grupos de amigos são mais valorizados do que as relações familiares. Há uma rebeldia diante de instituições retrógradas e uma impaciência com autoridades despóticas. Percebe-se também o sentimento de pertença nas motivações e experiências horizontais e democráticas, menos segregação racial e situações preconceituosas e maior tolerância e sensibilidade a múltiplas formas de vida.
- Fragmentação da identidade, isto é, maior confusão quanto à imagem de si mesmo.
Os jovens buscam o anonimato e distanciam-se de relações estáveis.
- Maior entrosamento entre os gêneros masculino e feminino.
Encontram-se homens que vivenciam harmoniosamente traços da feminilidade e mulheres que entram no mercado da força de trabalho em crescente igualdade de condições. Por isso, maior aceitação do homossexualismo e do modelo unissex de vestuário.
- Enfoque da subjetividade.
Está centrado quase unicamente nos seus problemas e necessidades pessoais.
- Desinteresse pela macro-política e grandes estruturas.
Há uma maior inclinação diante das pequenas transformações de ideais culturais do que de grandes obras ou revoluções. Individualista (e não solidária), conservadora (e não progressista), alienada (e não engajada), apática (e não participativa).
- Preferência pelo sincretismo religioso e pelas formas religiosas ecumênicas.
Maior liberdade de expressão e dificuldades em viver vinculado a valores institucionais, a uma estrutura de paróquia e à figura de autoridade. Há uma volta ao sagrado, mas um sagrado mais privado, mais light, menos exigente.
- Tendência ao hedonismo e vulnerabilidade psicológica.
Dificuldade de elaboração de momentos de frustração, do tempo de espera, das angústias, e opção preferencial pelo prazer e pela felicidade, entretenimento e consumo imediato. Não questiona a sociedade de consumo. Frente aos desafios e obstáculos que a vida coloca no caminho, a tendência é desistir. Busca-se imperativamente a felicidade.
O home pós-moderno é “Um sujeito solto, sem rumo, arrastado pelos neurolépticos, pelo consumo metonímico, pela imagem narcisista, pelo massacre da mídia, pela velocidade do tempo urbano e pela religião espetáculo…”.
- Papel dos adultos.
Para Maria Rita Kehl, a vaga de adulto, em nossa cultura, está desocupada. (“Juventude e Sociedade do Projeto Juventude”). Outros teóricos dizem que a cadeira está ocupada por um adulto diferente, ainda não decifrado.
- Ausência dos pais.
Os jovens externam a percepção de que os pais estão ausentes e alguns já sinalizam que as coisas poderiam melhorar na estrutura familiar, porque os papéis não estão sendo devidamente assumidos ou a liberdade anda excessiva, ou o tempo de convivência está ficando cada vez mais restrito.

O pensamento Pós-Moderno esvaziou a religião formal.
Na Pós-Modernidade, a fé deixou a dimensão pública e restringiu-se à esfera privada.
Na tentativa de se libertar de uma cultura religiosa com padrões morais absolutos, o indivíduo pós-moderno criou uma religiosidade interiorizada, subjetiva e sem culpa.
As pessoas querem optar pela sua “preferência” religiosa sem ser importunadas por opiniões contrárias. Os critérios que orientam essas escolhas são todos íntimos e subjetivos. Semelhantemente, também não tentarão impor sua nova opção de fé a ninguém.
Na Igreja, o que antes era convicção, hoje é opção. Os mandamentos divinos passaram a ser sugestões divinas. A igreja é orientada por aquilo que dá certo e não por aquilo que é certo. O pragmatismo missionário e o “novo poder” da igreja (político, econômico, tecnológico, etc) esvaziou o significado da oração e seu espaço na tarefa da igreja. Confiamos mais em nossos recursos e menos em Deus, super estimamos o poder de César e subestimamos o poder de Deus. As ferramentas ideológicas e tecnológicas tornaram-se mais eficientes que a comunidade e a comunhão.
Encontramos a versão evangélica da pós-modernidade em algumas denominações do neo-pentecostalismo. Este ramo do protestantismo possui diversos traços de continuidade cultural com o catolicismo popular latino-americano. Continuidade que muitas vezes desemboca em sincretismo e no reforço de práticas e concepções corporativistas. O protestantismo ou os evangélicos ortodoxos (fiéis a igreja primitiva), por sua vez, é a religião da escrita, da educação cívica e racional. Favorece uma cultura política democrática e promove uma pedagogia da vontade individual.
Entende-se por “evangélicos tradicionais” todo o conjunto de instituições religiosas surgidas em conseqüência da Reforma Religiosa do século XVI, muitas avivadas pelo derramar do Espírito Santo no início do século XX, e que procuram manter os princípios básicos que formam o princípio protestante da liberdade: a justificação pela fé, a “sola scriptura”, o livre exame da Bíblia e o sacerdócio universal de todos os cristãos.
Hoje em dia é difícil incluir entre os protestantes alguns setores do neo-pentecostalismo. Esta é a opinião do Dr. Ricardo Mariano que analisou os modernos movimentos neo-pentecostais e segundo ele:
“O neo-pentecostalismo, o responsável pela “explosão protestante”, à medida que passa a formar sincretismos, a se autonomizar em relação à influência das matrizes religiosas norte-americanas, a promover sucessivas acomodações sociais, a abandonar práticas ascéticas e sectárias, a penetrar em novos e inusitados espaços sociais e a assumir o status de uma grande minoria religiosa, cada vez menos tende a representar uma ruptura com a cultura ambiente. Tende, pelo contrário, a mostrar-se menos distintivo, mais aculturado, mais vulnerável à antropofagia brasileira e, portanto, cada vez menos capaz de modificar a cultura que o acolheu e na qual vem se acomodando”.
Alguns grupos neo-pentecostais, pelo contrário, provêm da cultura religiosa do catolicismo popular, corporativista e autoritário. É a religião da lábia, do engano e da corrupção. Ele favorece o analfabetismo bíblico. Esta nova religiosidade evangélica é um tipo de ocultismo, recheado de citações bíblicas. Muitas igrejas há muito deixaram de ser evangélicas, tornando outra forma de expressão religiosa, distante do pensamento protestante e reformado.
Uma das rupturas mais sérias desses grupos com o pensamento protestante é o uso da Bíblia. No Protestantismo a Bíblia é sua última autoridade, não a tradição ou personalidades importantes ou mesmo a experiência espiritual, enquanto que alguns do neo-pentecostalismo enfatiza o uso mágico da Escritura. Para esses, a Bíblia é mais um oráculo a ser consultado do que a única regra de fé e prática.
Em Brasília, um jornal local publica semanalmente um anúncio estranho: “Revela-se por Profecia” (sic). A promessa por trás dessa mensagem é a solução imediata dos problemas, dos encostos e das maldições, tal como as inúmeras videntes que infestam os grandes centros urbanos. Normalmente nestas sessões, a vidente se posta diante do pedinte com uma Bíblia aberta. A intenção é encontrar “na palavra” a solução para os problemas. Os versos bíblicos são interpretados fora de contexto, sempre na busca de uma “palavra de bênção”.
Nesses movimentos, as doutrinas bíblicas foram rejeitadas e substituídas por um falso evangelho centralizado no homem. Boa parte da pregação é um mero exercício de auto-ajuda, com a intenção principal de acalmar a consciência pecaminosa com promessas de riqueza e bem-estar. Contudo, o mandamento para todos os ministros cristãos, ainda continua sendo, prega a palavra (I Tm. 4:1), em lugar disso, os pregadores se transformaram em animadores de auditório.
O que fazer?
Nossa tarefa apologética para esta era pós-moderna é restaurar a confiança na verdade. A Bíblia continua sendo a Palavra de Deus. A Bíblia é um documento inspirado da revelação divina, quer este ou aquele indivíduo receba ou não o seu testemunho. Devemos, pois, respeito e obediência à Bíblia, não por ser letra fixa e estática, mas porque, sob a orientação do Espírito Santo, essa letra é a Palavra viva do Deus vivo dirigida não só ao crente individual, mas à Igreja em geral.
A igreja precisa rever sua atuação, olhando para o Senhor Jesus e lançando-se humildemente de volta às Escrituras, resgatando sua identidade e o seu chamado. Se abrirmos mão da Palavra de Deus como verdade absoluta, correremos sérios riscos diante de uma sociedade sem referenciais, mas principalmente diante de um Senhor zeloso que rege a história e têm em suas mãos todo o domínio e todo o poder.
Reflexão sobre as possibilidades de evangelização eficaz na pós-modernidade.
Antes de qualquer outra coisa, é preciso lembrar que a pós-modernidade não atinge a todos e todas igualmente. Vivemos em tempos históricos diferentes, embora estejamos na mesma data do calendário ocidental. Há pessoas cujas estruturas de pensamento são tipicamente modernas, e até mesmo pré-modernas. Além do mais, nunca somos uma coisa só.
Somos um complexo de tudo o que herdamos da genética e da cultura com o encaminhamento pessoal que damos a essa herança biosocial. Assim, o que se fala aqui são pistas para serem levadas em conta na hora de pensar as estratégias, não uma receita que serve para todos e todas em todos os lugares. O mundo pós-moderno é plural e exige pluralidade de abordagens para ser alcançado pelo evangelho.
Ao invés de lamentar o passado que não volta, parece ser mais efetivo aproveitar as oportunidades que a pós-modernidade oferece, em vez de ir para a trincheira e gastar as forças lutando contra o que de fato não é o inimigo. Mesmo porque independentemente de se gostar ou não da pós-modernidade e suas características, isso não vai impedir a pós-modernidade de acontecer. Os movimentos históricos acontecem conosco ou sem nós.
Então, não adianta espernear, ficar com saudosismo, o melhor é achar as fissuras para nelas introduzir o evangelho.
Seguem abaixo algumas possibilidades sobre estratégias e ações de evangelização:
• Identificar o grupo para o qual se está anunciando.
Não é muito producente falar com formados nas áreas das humanas com um discurso absolutista, triunfalista e arrogante, do tipo: está provado que Deus existe. Mesmo porque as provas racionais hoje têm cedido lugar para as crenças. Assim, mesmo que se perceba certa coerência lógica e racional, alguns discursos são rejeitados porque não atingem a condição existencial.
• Lembrar que a nossa tarefa é tirar os entraves que impedem as pessoas de crer.
Somos uma espécie de lavradores: nosso trabalho é limpar o terreno para que a lavoura possa ser semeada. Isto é, demonstrar que faz sentido acreditar em Deus e ter uma vida com ele. Todavia, não se deve esquecer que o fazer sentido passa pelo sentido existencial, não simplesmente intelectual.
• Oferecer condições de culto em que a experiência com o sagrado esteja presente.
Devemos lembrar que conquanto tenha implicações éticas, o cristianismo não se define pela normatização da vida, mas pelo relacionamento com a pessoa de Cristo. O culto não pode se transformado em aulas nem apelar simplesmente para a razão. O intuito do culto não é simplesmente proporcionar compreensão, mas relacionamento, um estar-diante-de- Deus e com a comunidade de fé.
• Oferecer um sistema simbólico coerente para ordenar a vida das pessoas.
Lembrar que enquanto os símbolos que orientam a vida de uma pessoa não estão em crise, essa pessoa não estará disposta a aceitar outros símbolos, mas quando isso acontecer, é a oportunidade e Cristo deve ser anunciado. Todavia, não insistir ou perder tempo com o fruto verde, colher o fruto maduro.
• Pregar para a pessoa toda, não simplesmente para o intelecto.
Mesmo porque o viés pelo qual a pessoa pós-moderna vive a religião não é primariamente racional, mas emocional. Celebração e emoção são partes da vida humana. O cristianismo não pode ser apresentado como algo triste e enfadonho. Não devemos eternizar a tristeza da sexta-feira da paixão, mas a alegria do domingo da ressurreição.
Permitir que o Deus bíblico tome o lugar do Deus onto-teo-lógico.
Por exemplo, no Antigo Testamento Deus não é representado, nem por imagem, nem por conceito. Entretanto, a teologia cristã posterior transformou as metáforas sobre Deus em definições sobre Deus. A teologia vetero-testamentária não tinha a pretensão de achar que conhecia racionalmente a Deus. Tinha humildade em reconhecer Deus como incognoscível.
• Ter um discurso coerente com a prática.
As pessoas pós-modernas estão dispostas a aceitar quase tudo devido sua ênfase no pluralismo e na relatividade, mas continuam não aceitando a incoerência daqueles que se definem de um jeito e vivem de outro. O testemunho sincero, sem farisaísmo, sem falsa santidade e o desenvolvimento de relações humanas verdadeiras são eficazes sempre. Os cristão são o quinto evangelho, na prática mais “lido” que os outros quatro. A questão é: o que é lido em nós!
Ao evangelizar, não passar a impressão de superioridade.
Isso não quer dizer que não se acredita que o cristianismo possa ser a melhor resposta. Quer dizer que você não se porta como o único dono infalível da verdade. Isso cria barreiras e resistência, dificultando a pessoa de aceitar o que você anuncia.
É preciso viver “o evangelho de modo pós-individualista, pós-racionalista, pós-dualista e pós-noeticêntrico.”
Pós-individualista.
Tendo por foco a comunidade, o mundo pós-moderno nos estimula a reconhecer a importância da comunidade de fé em nossos esforços evangelísticos. Os membros da nova geração, geralmente, não se impressionam com nossas apresentações verbais do evangelho. O que desejam ver são pessoas que vivenciam o evangelho em relacionamentos integrais, autênticos e terapêuticos. Centrando-se no exemplo de Jesus e dos apóstolos, o evangelho cristão da era pós-moderna convidará outras pessoas a participarem da comunidade daqueles cujo alvo de lealdade maior é o Deus revelado em Cristo.
Pós-racionalista.
Isso significa que não podemos simplesmente comprimir a verdade nas categorias de certeza racional que são típicas da modernidade. Em vez disso, ao entender e expressar a fé cristã temos de dar espaço para o conceito de “mistério” – não como complemento irracional ao racional, mas como algo que nos lembra que a realidade fundamental de Deus transcende a racionalidade humana.
Pós-dualista.
O projeto iluminista ergueu-se com base na divisão da realidade em “mente” e “matéria”... Os cristãos impregnados da perspectiva do iluminismo freqüentemente dão expressão a um evangelho dualista. Sua preocupação principal, senão única, consiste em salvar “almas”. Se, porém, vamos ministrar no contexto pós-moderno, devemos estar cientes de que a nova geração está cada vez mais interessada na pessoa humana como um todo.
Pós-noeticêntrico.
O evangelho cristão pós-noeticêntrico ressalta a relevância da fé em todas as dimensões da vida. Ela não permite de forma alguma que o comprometimento com Cristo estacione simplesmente num esforço intelectual, deixando que se transforme unicamente num assentimento a proposições ortodoxas. O comprometimento com Cristo deve também achar guarida no coração. Na verdade, o mundo pós-moderno dá-nos ocasião para que nos reapoderemos da velha crença pietista segundo a qual uma cabeça boa não tem valor se o coração também não for bom.
Apesar desses possíveis métodos e metodologias, o que mais deve ser ressaltado quanto à evangelização na pós-modernidade, é o fato de que é determinante a criatividade e a pluralidade de ações. A questão é que para muitos parece que todas as respostas teológicas possíveis já foram dadas, que todos os métodos e estratégias já foram tentados, que por isso, nada tem que ser mudado, apenas insistir nos já consagrados modelos.
Porém, é preciso ressaltar que a diversidade social pós-moderna demanda a pluralidade evangelizadora. É preciso diversificar as estratégias, as ações. É necessário investir em tipos de ministérios diferentes, em formas novas de abordagens. É indispensável lembrar que o que dá certo num lugar, pode não dar no outro. A pós-modernidade é um desafio à nossa criatividade e coragem para continuar a evangelização de modo relevante de tal modo que mais pessoas se tornem discípulos de Cristo, como sempre ocorreu na história da igreja e da teologia.