17 de out. de 2010

A ESPADA VIRÁ!

Jr. 50:33-37:Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Os filhos de Israel e os filhos de Judá foram oprimidos juntamente; e todos os que os levaram cativos os retiveram, não os quiseram soltar. Mas o seu Redentor é forte, o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; certamente pleiteará a causa deles, para dar descanso à terra, e inquietar os moradores de babilônia.
A espada virá sobre os caldeus, diz o SENHOR, e sobre os moradores de babilônia, e sobre os seus príncipes, e sobre os seus sábios.
A espada virá sobre os mentirosos, e ficarão insensatos; a espada virá sobre os seus poderosos, e desfalecerão.
A espada virá sobre os seus cavalos, e sobre os seus carros, e sobre toda a mistura de povos, que está no meio dela; e tornar-se-ão como mulheres; a espada virá sobre os seus tesouros, e serão saqueados”.
Ainda que no texto de Jeremias a espada esteja num contexto de castigo dos babilônicos pelos inimigos que viriam, vejo que Deus estava por trás desse castigo.
A palavra espada aparece cerca de 429 vezes na Bíblia em vários contextos.
No NT ela aparece 29 vezes, 4 delas representando a Palavra de Deus e 3 a língua de Jesus.
Três passagens de Apocalipse: 1:16, 2:12 e 16 colocam a espada na “boca” de Jesus:
E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios.
Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca”.
O contexto da última passagem é a repreensão divina contra a igreja de Pérgamo que tolerava a doutrina de Balaão e a doutrina dos nicolaítas.
A descrição da doutrina de Balaão refere-se à história do Velho Testamento (Nm.22-25; 31:16). No final dos 40 anos de peregrinação, os israelitas chegaram perto da terra prometida. Acamparam-se nas campinas de Moabe, e os moabitas e midianitas ficaram amedrontados. Balaque chamou Balaão para amaldiçoar o povo, mas Deus frustrou todas as suas tentativas de falar contra os israelitas. Balaão desistiu de suas maldições, mas procurou outra maneira de vencer o povo de Israel. Deu o conselho de convidá-los a participarem de uma festa idólatra. Nesta festa, muitos israelitas se envolveram na idolatria e na imoralidade, e Deus mandou uma praga que matou 24.000 israelitas.
Na igreja em Pérgamo, algumas pessoas agiam como Balaão. Incentivavam o povo a tolerar outras religiões, até participando da idolatria e da prostituição. A sua doutrina foi basicamente igual às idéias atuais de pluralismo (aceitação de diversas religiões como igualmente boas) e sincretismo (juntando duas ou mais religiões).
Quanto a doutrina dos nicolaítas, a Palavra de Deus não traz clareza, mas alguns teólogos dizem que era a junção de duas palavras representando dois grupos, os nicos, que eram pessoas superiores, os da "liderança", os que são "espirituais", e que pertenciam ao "alto escalão"; e o laico, que eram os "membros comuns", os "leigos", as "pessoas inferiores", o "resto do povo". Concluem que os nicolaítas eram opressores dos mais humildes.
Enfim, Jesus virá com sua “espada de dois gumes” contra todos aqueles que toleram o que é errado e oprimem os menos favorecidos.
Lá no texto inicial, vejo estes dois comportamentos:
Poderosos que serão castigados e a mistura de povos no meio deles.
O que Deus quer nos dizer com tudo isso:
A Espada virá!
Jesus não vai tolerar por muito tempo as injustiças, as desigualdades.
Como leio em Jeremias, meu redentor é forte, ele é chamado de Jeová Sabaote.
Certamente pleiteará a causa dos seus servos e não vai “deixar barato” atitudes descritas acima e outras como a mentira, confiança nos “carros e cavalos”, etc.

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