14 de jul. de 2010

GRITARIA


Meditando em Lc. 23: 23 minha atenção foi chamada para a declaração "e a gritaria deles venceu".
Imediatamente pensei nos dias de hoje onde muita "gritaria" é ouvida nas igrejas e "púlpitos" da vida.
Gritaria em defesa da crença denominacional, da doutrina exclusivista do eu acho, eu penso, eu creio.
Tem sido um barulho tão grande que confunde, engana, ilude, desencaminha.
Mas a "gritaria" mais perigosa é aquela que existe dentro de mim. Aquela produzida pela minha própria vontade, destronada no passado, mas que insiste em voltar ao trono. Aquela cheia de "direitos e vontade", impregnada pelo "ranço" do passado pra não falar em "velho homem".
Quando aprendo que o meu maior inimigo é o meu "eu" interior, também entendo que a maior "gritaria" é desse "cara".
O "barulho" que vem de fora é ruim, perigoso, mas ele se torna mortal quando "entra" em mim. 
Os enganos, distorções bíblicas, doutrinas de homens,  "achismos" bíblicos, heresias diabólicas precisam ficar de fora, bem longe da minha alma.
Aqueles judeus que gritavam, incitados pelos fariseus e chefes dos sacerdotes, gritava mais para "calar" a voz da consciência (se ela já não estivesse cauterizada) enganando eles mesmos. Gritavam mais pela frustração de não ter suas expectativas terrenas satisfeitas, por não ter suas "vontades" supridas.
Gritavam porque deram "lado" para o maligno que, "enganosamente" faz a vontade do homem. 
Paz!

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