8 de dez. de 2011

que peixe sou?



Meditando em Mt. 13: 47-50 (Parábola da Rede), onde Jesus  ensina sobre a rede do "amor" de Deus e o julgamento no final dos tempos, fiquei pensando sobre os "vários peixes" que uma rede arrasta.
Outro dia, assistindo um documentário sobre pesca na Ilha de Marajó, me chamou a atenção o descarte de certos peixes que, segundo os pescadores, não prestam para o consumo ou comércio ou são venenosos, como, por exemplo, o Baiacu.
Ele é um peixe de carne alva e leve, com sabor marcante mas delicado. No entanto, ele possui um veneno extremamente forte chamado "tetrodoxina" fatal aos seres humanos.
No Japão, onde este peixe é consumido em restaurantes especialisados no manuseio, ele é um caso de saúde pública. Segundo estimativas, ocorrem 50 mortes de consumidores incautos por ano.
No documentário que assisti era exatamente este peixe que era descartado, morto a pauladas pelos pescadores.
Voltando a minha meditação, fico pensando sobre a rede do amor divino, os vário peixes que são carregados para a igreja.
Penso naqueles que pulam da rede, naqueles envenenam outros, nos que são insignificantes, ficam no "fundo" da rede e não fazem diferença e penso nos que são grandes, saborosos, alegram o Pescador, dão "lucro" para o Reino. Um lucro espiritual é claro, pois o Reino é espiritual!
Gosto de pescar; não sou um grande pescador, mas gosto. O peixe que mais gosto é a tilápia, que peixe gostoso.
Tem que saber pescar, muitos ficam "beliscando" a isca e é preciso muita atenção para não perder o escamoso. Ele resiste um pouco quando fisgado, mas quando é tirado da água, o pescador abre um sorrizão.
É; quero ser uma tilápia. Isso, uma tilápia graúda, daquelas que enchem  o samburá (igreja) e alimentam muitas pessoas.
è isso aí!


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