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Hoje, na tarde da bênção, preguei sobre a minha meditação da manhã. Falei sobre "toda a verdade" que era o objetivo de Lucas ao escrever para Teófilo. Mas, durante a pregação, também falei sobre o anjo Gabriel anunciando ao sacerdote Zacarias que ele teria um filho (João Batista).
Vi uma relação entre o empenho do evangelista em relatar toda a verdade a Teófilo e o primeiro "ensino" da carta.
O que me "saltou aos olhos" foi, na versão NTLH, os versos 6 e 7 do cap. 1 "Esse casal vivia a vida que para Deus era correta, obedecendo fielmente a todas as leis e mandamentos do Senhor. Mas não tinham filhos porque Isabel não podia ter filhos e porque os dois eram velhos".
Viver a vida que para Deus era a correta. Um bom testemunho sobre aquele casal. Na sequência, Lucas explica como é esse "viver": Obediência!
Obediência as leis e mandamentos.
Agora, me chama a atenção uma pequena palavra é usada, no início do verso 7, que mostra a intensidade da obediência daquele casal: Mas.A palavra "mas" coloca uma frase em oposição a outra.
É como se a frase iniciada por "mas" apagasse tudo o que havia sido dito antes. Normalmente, ela é usada para dar uma ênfase na segunda parte da declaração, fazendo com que esta fique gravada. Por exemplo "Você lembrou da letra da música ao cantar, mas desafinou um pouco". O que fica gravado é a desafinação. A primeira parte é esquecida.
Neste texto, porém, o contraste entre a vida do casal e a condição de esterilidade, extremamente humilhante na época, enfatiza a obediência. O "mas", ao meu ver, tem o significado de "apesar de".
Isso me ensina um comportamento de fidelidade apesar das circunstãncias.
Essa é a vida que para Deus é a correta.
Paz!
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