29 de jun. de 2011

UMA FAMILIA COMO TODAS?


Na maioria das vezes, as crianças são conhecidas por serem filhas de quem são; poucas vezes, os pais são conhecidos por causa de seus filhos. Este é o caso de Elcana e Ana.
Esse casal não fez nada de extraordinário, a não ser criar Samuel. Eles nem foram os primeiros nem os últimos a ter filhos depois de um prolongado período de ansiedade e oração. Não fosse por esse filho, esses dois – por mais fiéis que tivessem sido ao Senhor – provavelmente terminariam em obscuridade, conhecidos só por Deus e pelos anjos.
Mas o filho notável, Samuel, fez com que memória de Elcana e Ana fosse preservada nas Escrituras Sagradas, e então, esse casal, embora morto, ainda nos fala hoje.
Elcana (Que Deus criou) era um levita (I Cr. 6:16-23) pertencente a uma das famílias mais ilustres de sacerdotes. Vivia nas terras de Efraim (I Sm. 1:1).
Ele se casou com Ana (Graciosa). É possível era um bom marido, pois amava a esposa. Porém, alguns fatos no casamento deles não são muito agradáveis. Até poderíamos dizer que certas atitudes não eram corretas, como também não são corretas em nossos dias.
O nome de Ana é mencionado em primeiro lugar, indicando que ela era a primeira esposa e que, mais tarde, foi incluída outra mulher, Penina (Coral), na família provavelmente devido a sua esterilidade fazendo de Ana uma mulher sofredora que enfrentava circunstâncias complicadas.
Ana não foi abençoada com um casamento feliz, nem com a família pela qual ela tanto esperava, ter muitos filhos e isso era motivo de choro, desavenças e tristeza.
Também Ana era maltratada pela outra mulher de seu marido – Ofensas, palavras ásperas eram dirigidas à delicada Ana. Penina, a segunda mulher de Elcana, rival de Ana, aproveitava a infertilidade de Ana para proferir palavras duras e provocar sua ira.
Essa família constituída por um homem e duas mulheres não era incomum naquela época. Porém, incomum era que ele já não tivesse determinado que Ana fosse embora, porque não lhe havia dado filhos. Penina lhe deu muitos filhos. Ana não tinha nenhum. Aos olhos daquela época, havia falhado em seu objetivo de vida. Em outras palavras, ela não tinha razão de viver.
O objetivo maior das mulheres da época era gerar filhos, e o maior número possível deles. Essa era a maneira que assegurava a existência da família, por mais que houvesse um elevado índice de óbitos de crianças. Para a sociedade da época, uma mulher que não tivesse filhos era considerada fracassada, um peso morto para a sociedade.
Porém, a Bíblia enfatiza que Elcana amava Ana, embora não lhe tivesse dado filhos. Esse era um dos motivos pelos quais Penina ficava mais agressiva com Ana. Como ela era fértil, presenteava Elcana com um filho atrás do outro, mas a mulher amada era Ana.
Notemos a situação de Elcana: As duas mulheres eram infelizes. Primeiro, a mulher que ele amava, pelo fato de não ter filhos, era muito infeliz. Penina tinha muitos filhos, mas não se sentia amada. O clima desse lar era cheio de confusões.
A vida de Ana era repleta de problemas, mas também de fervorosa adoração e comunhão com Deus. Qualquer pessoa em seu lugar teria entrado em profunda depressão. Ela poderia estar triste, mas sua fé era forte quando se ajoelhava e se entregava em oração. Cada ano, Ana caminhava ao lado do marido até a Casa do Senhor para adorá-Lo e oferecer sacrifício a Deus.
Essa ação de devoção e amor a Deus era uma prova de que ela encontrava conforto e a certeza de que um dia Deus atenderia seu pedido.
Quão importante e benéfica é a adoração e também a comunhão com Deus! Vejamos algumas razões importantes para o fortalecimento e crescimento espiritual.
– Adoração é comunhão com Deus – Não sabemos se Ana confidenciava seus problemas pessoais com Elcana, nem se ela contava para o esposo as palavras duras que recebia de Penina. Mas, uma certeza temos: Ela levava seus problemas diários ao altar do Senhor através da oração e súplica, clamando a Deus por misericórdia, amor, compaixão e bondade.
– Adoração é um passo importante para se ter sabedoria – Como é possível, hoje, enfrentar os conflitos familiares? Só existe uma saída: Pedir a Deus sabedoria. Adorar o único Deus criador do Universo. Só Ele é capaz de nos mostrar o melhor caminho a seguir.
– Comunhão e adoração é algo do íntimo – Não é complicado ser fiel nas ofertas, nos dízimos, ir a todos os cultos da igreja. Porém, a verdadeira adoração e comunhão vem do interior. É você e Deus na solidão da alma. É quando você consegue extravasar seus sentimentos, sem constrangimento algum. É sentir a presença de Deus e ter certeza que Ele pode fazer a diferença em sua vida.
Não existe possibilidade de se ter uma vida espiritual saudável, sem ter alguns momentos com Deus de intimidade no qual se possa falar com Ele e ter a certeza que Ele está ouvindo. Nesse instante, você sente paz, segurança e conforto.
– Adoração e comunhão promovem a paz – Conhecer a imensidão do amor de Deus é abrir o coração como se Ele estives-se bem próximo de você. É ter a certeza que Ele tem empatia para com suas lutas e dificuldades.
Quer ter paz interior e fortalecimento espiritual? Não existe alternativa a não ser tirar um tempo a sós com Deus.
Esses momentos de comunhão entre nós e Deus devem se tornar um hábito agradável. Precisamos submeter a Ele nossos planos, nossas metas, nossos alvos. Esta é a única fórmula para encontrar a paz, porque a vida com Cristo é uma vida de descanso.
Enquanto sofria pelo fato de não ser mãe, Ana se apoderava do maior poder disponível aos seres humanos: a oração. Ela descobriu que sua fé era forte o suficiente para se manter consciente de tudo o que estava ocorrendo e alimentava a esperança de concretizar seu sonho.
É bom lembrar sempre:
A comunhão com Deus e a adoração de um dia não serão suficientes para o dia seguinte, pois Satanás constantemente muda suas táticas.
Cada dia, ele coloca à nossa frente circunstâncias diferentes, e somente pela força adquirida de Deus poderemos vencer.
Se você estiver, sofrendo adore a Deus.
Se estiver sentindo solidão, adore a Deus.
Quando estiver ansioso(a), adore a Deus.
Quando for criticado(a), adore a Deus.
Quando tudo estiver contra você, adore a Deus.
Lembre-se de que você não tem um grande problema, mas tem um grande Deus.
Viagem ao templo
A Bíblia relata que, cada vez, Elcana, Ana e Penina e seus filhos iam ao templo, Elcana oferecia sacrifícios. Ele dava uma parte para Penina e outra para todos os seus filhos e filhas.
Mas para Ana ele dava duas vezes mais. Elcana amava muito Ana. No caminho, e mesmo no período em que ficavam no templo, Penina insultava muito Ana. Por esta razão, ela chorava muito. Um dia, seu marido disse: “Ana, por que está chorando? Por que não come? Por que está triste? Por acaso, eu não sou melhor para você do que dez filhos?”
É verdade que o desejo de Ana ter um filho era um assunto muito importante e pessoal na sua vida. Um bebê traria alegria ao seu coração, iluminaria sua vida e silenciaria as críticas. Porém, enquanto o tempo predeterminado e perfeito de Deus não chegava, os anseios e aspirações de Ana iam se transformando, ela buscava a vontade de Deus, cada vez mais.
O tempo que Ana desejou ter um filho foi suficiente para que Deus trabalhasse nela o desejo de algo mais precioso do que simplesmente ter um filho só para si. Ela passou a desejar ter um filho para o Senhor!
Certa vez, a família estava em Siló e todos tinham acabado de comer. Eli, o sacerdote, estava sentado numa cadeira, à porta da tenda sagrada. Ali, Ana se levantou aflita e, chorando muito, orou a Deus, o Senhor, e fez esta promessa: “Ó Senhor Todo-poderoso, olha para mim, Tua serva! Vê a minha aflição e lembra de mim! Não esqueças a Tua serva! Se Tu me deres um filho, prometo que o dedicarei a Ti por toda a vida e que nunca ele cortará o cabelo” (1Sm 1:11).
Por um longo período, Ana continuou orando ao Senhor. Eli começou a prestar atenção a ela e notou que seus lábios se moviam, porém não se ouvia nenhum som. Eli pensou que ela estivesse bêbada e disse: “Até quando você vai ficar embriagada?” Respondeu ela: “Senhor, eu não estou bêbada. Estou desesperada e estava orando, contando a minha aflição ao Senhor. Eu sou muito infeliz e sofredora.” Eli lhe disse: “Vá em paz. Que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu” (1Sm 1:17).
Que o senhor sempre pense bem de mim!” falou Ana. E saiu. Alimentou-se e já não mais estava triste. O que provocou essa mudança radical em suas emoções? Foi a certeza de que seu pedido iria se tornar realidade. Esse marco foi o fim da tristeza de Ana e o começo da alegria, provando sua grande fé. Nada havia mudado, mas ela creu que muito em breve teria em seus braços um filho.
Ana amava Deus e era completamente dedicada a Ele. Ainda assim, foi mal compreendida e falsamente acusada. Contudo, por sua maneira de reagir se percebe que sua vida era permeada das suaves virtudes da graça e da benevolência, a despeito das circunstâncias difíceis que ela vivia. Observe a reação de Ana diante das palavras de Eli: Ela não retrucou, nem ficou na defensiva. Apenas explicou educadamente sua condição. Em outras palavras, foi cortês e usou de sabedoria.
Eis algumas regras pelas quais Deus nos exorta a falar com sabedoria:
Fale com sabedoria e bondade (Pv 31:26).
Pense antes de falar (Pv 15:28).
Aprenda a falar com brandura (Pv 15:1).
Fale palavras meigas (Pv 16:21).
Instrua ao falar (Pv 16:23).
Modere suas palavras (Pv 10:19).
Na manhã seguinte, Elcana e a sua família se levantaram cedo e adoraram a Deus. Então, voltaram para casa em Ramá.
Elcana teve relações com sua esposa Ana, e o Senhor respondeu às orações dela.
Ana ficou grávida e, no tempo certo, deu à luz um filho. Deu-lhe o nome de Samuel (aquele a quem Deus ouve) e explicou: eu pedi esse filho a Deus. Ana recebeu um precioso presente.
Os filhos são entregues aos pais como precioso depósito, o qual Deus um dia requererá de suas mãos”.
Nasceu um bebê! Não era um nascimento comum. Era o bebê de Ana, a mulher que fora estéril por tanto tempo! Havia um trabalho para ela fazer e devia fazê-lo depressa.
O coração da mãe encheu-se de alegria e louvor, e ela almejava extravasar sua gratidão a Deus. Samuel ia crescendo, e tornava-se agradável tanto para o Senhor, como para com os homens.
Ana teria apenas alguns anos para educar seu filho para Deus, pois, afinal, além de o pequeno Samuel ter sido “pedido a Deus” (significado do seu nome) e concedido por Deus, ele também havia sido prometido a Deus e deveria ser entregue a Ele.
Jamais Ana se esqueceria de quem lhe dera aquele precioso bebê: Deus, o Criador da vida, ouvira suas orações e respondera presenteando-a com um filho. Samuel sempre lembraria a misericórdia de Deus para com a sua piedosa e fervorosa mãe e para com todos os que invocam Seu santo nome.
Quanto tempo Ana teve para dedicar amor ao pequeno Samuel e incutir nele as verdades de Deus? Somente dois ou três breves anos até ele ser desmamado.
Assim como Ana orou para ter um filho, quantas e quantas orações foram elevadas ao Céu suplicando sabedoria para educar Samuel. Este é o grande poder que as mães têm nas mãos. Basta usá-lo.
Uma pergunta muito importante neste ponto da história de Elcana e Ana seria: Como uma mãe, do tempo de Ana ou dos dias atuais, cria um filho para Deus?
Vamos encontrar a resposta na Bíblia Sagrada:
1- Ame a Deus de todo o seu coração - (Dt 6:5) Para educar um filho para Deus você (mãe, avó, tia, educadora, babá) precisa amar a Deus sobre todas as coisas. Você só pode transmitir aquilo que possui.
2- Ensine a Palavra de Deus - (Dt 6:7) A Palavra de Deus ensina, repreende, orienta e educa seu filho à medida que ele cresce. Coloque como prioridade o culto familiar todos os dias (2 Tm 3:16).
Procure a melhor maneira de educar seu filho para Deus
1- - Leve seu filho a Cristo o mais cedo possível.
2- - Eduque-o na Palavra de Deus. Os filhos devem ter padrões bíblicos e não apenas padrões morais.
3- - Seja um exemplo fiel. Viva suas convicções 24 horas por dia, não apenas em palavra, mas através do seu exemplo.
4- -Ore sem cessar. Cerque seu filho numa atmosfera de oração.
5- - Crie um ambiente familiar positivo, construtivo e passe tempo com seus filhos. É importante a qualidade do tempo, mas a quantidade também é importante.
6- - Procure criar entre você e seus filhos um elo de amor, amizade e companheirismo.
Tenha regras objetivas, claras e bem definidas em seu lar.
- Quando disciplinar faça-o com amor.
- Confie em Deus e peça a unção do Espírito Santo para obter sabedoria.
- Lembre-se de que Deus completa o incompleto que existe nos pais sinceros de coração.
Ana e Elcana cumprem o voto
Ana nunca esqueceu de que seu filho Samuel devia ser entregue ao sumo sacerdote de Deus para servir ao Senhor todos os dias de sua vida.
Quando o casal se aproximou da Casa do Senhor com o filho e o sacrifício necessário para o comprimento do voto, Ana sabia que estaria entregando a Deus o maior sacrifício pessoal de todos: a fonte de sua suprema alegria. Entregava a Deus o seu bem mais precioso e valioso. Seu único filho.
Expressões de exultação e glória brotaram do coração agradecido de Ana quando declarou solenemente: “O meu coração se regozija no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor” (1Sm 2:1). O coração de Ana concentrava-se em Deus.
Suas palavras não causaram surpresa alguma, naquele momento difícil. As palavras proferidas por ela vieram de um coração sincero. Essas palavras ficaram registradas na Bíblia para que homens e mulheres de todas as épocas pudessem receber conforto em seus momentos difíceis.
Pare, pense: O que você pode oferecer a Deus que seja valioso? - Seus filhos? Deus deu o Seu único Filho (Jo 3:16), e Ana também fez o mesmo. Você deu seus filhos a Deus para que Ele possa usá-los como Lhe aprouver e em qualquer lugar para o Seu serviço e Seus propósitos? Seu amor? Você tem demonstrado amor a Deus, amando seus familiares, amigos, inimigos e mesmo os menos favorecidos? Quantas vezes um pobre se aproxima pedindo ajuda e você se afasta? Lembra-se do que diz a Bíblia? “Tive fome e Me destes e comer”.
Sua obediência? O próprio Samuel disse, algum tempo depois: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor que sacrificar” (1Sm 15:22). Que tipo de obediência Deus está nos pedindo?
Seu tempo? Tempo perdido é tempo subtraído de Deus. Cada minuto é valioso. O que temos feito do nosso tempo? Será que dedico algumas horas do dia para estudar a Bíblia, orar, servir ao meu próximo, levar palavras de conforto para quem esteja sofrendo? O que você tem feito do seu tempo? Pense, reavalie suas prioridades.
Seu dinheiro? Quando o rei Davi depositou sua oferta no altar ao Senhor, abriu seu coração a Deus: “Não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não custem nada” (2Sm 24:24). Dádivas de amor custam muito.
Você mesmo? Ana deu seu único filho, mas antes desta dádiva, Ana deu a si mesma a Deus, porque do contrário ela não teria feito a promessa e nem teria cumprido seu voto. E você, já fez sua entrega completa a Deus?
Logo que Ana entregou Samuel ao sacerdote Eli, ela proferiu uma das orações mais lindas na Bíblia. Está registrada em 1Sm 2:1-10.
Apenas destacando alguns pontos:
Salvação em Deus: Eu me alegro na Tua salvação (v.1).
Santidade de Deus: Não há santo como o Senhor (v.2).
Força de Deus: Rocha não há, nenhuma, como nosso Deus (v.2).
Sabedoria de Deus: O Senhor é o Deus da sabedoria (v.3).
Poder de Deus: Só Deus tem o poder de dar força aos fracos, alimentar os famintos, transformar as estéreis em férteis, ressuscitar os mortos, curar os enfermos, tornar ricos os pobres, e fazer com que os humildes sejam exaltados (v 4-8).
Julgamento de Deus: Os que contendem com o Senhor são quebrantados (v.10).
Que fantástica a oração proferida por Ana! Vale a pena meditar nos atributos de Deus em todos os momentos, quer sejam bons ou maus.
Ninho vazio
Como uma pessoa que ama a Deus e a família preenche os dias quando ninho fica vazio?
Ana não se entregou à tristeza, lamúria e choro de muita saudade de seu filho. Ela continuou amando seu filho a distância. A Bíblia relata que todos os anos, ela fazia uma túnica pequena e levava para Samuel.
Creio que, assim como Ana orava para ter esse filho agora ela orava cada vez que tecia as roupas para Samuel. O maior investimento que vocês como pai e mãe podem fazer pelos filhos distantes é a oração. Vocês não têm como controlar todos os seus passos, não têm como protegê-lo de todos os perigos, mas podem constantemente elevar aos Céu uma prece pedindo que Deus o proteja e que os seus ensinamentos possam ser vividos pelo seu filho onde ele estiver.
Ajudem seus filhos hoje, todos os dias, com suas orações e com seu amor. A fidelidade dessa dedicação representa um investimento de suma importância, para a próxima geração.
Samuel foi um grande líder, Ana foi mãe de mais três filhos e duas filhas.
Samuel cresceu e tornou-se o último juiz de Israel, excelente e talentoso profeta, aquele que ungiu os dois primeiros reis de Israel. Samuel foi um líder espiritual de grande importância que levou a nação a voltar-se para o Senhor. Seus pais tiveram seu papel nesse despertar espiritual quando confiou em Deus deixando um exemplo de devoção determinada em sua maternidade. Ela foi agraciada com mais três filhos e duas filhas.
Lições importantes daquela família Ana para nós hoje:
1- Enfrentar as angústias aos “pés” do Senhor. Você é perseverante?
2- Levar todos os problemas a Deus. Você leva seus problemas para quem?
3- Suplicar ao Senhor. Você conhece a importância de uma súplica sincera feita através da oração?
4- Entender que os filhos são dádiva do Senhor. Esse fato tem influenciado seu modo de educá-los?
5- Considerar a importância de educar um filho para Deus. Você pede a Deus sabedoria para ensinar seus filhos e educá-los para que sirvam a Deus?


UM OBSTÁCULO PARA O EVANGELISMO


Este é um resumo do cap. 9 do livro de liderança do Pr. Hector Torres.
Mc. 12:24E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?”
Lc. 19:41, 42E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos
Perguntaram para um líder da igreja, “por que a igreja de hoje não tem o poder que ela tinha no tempo de Atos? É ignorância ou apatia?” Ele respondeu: “Eu não sei e eu não me importo.”
A predisposição mental é uma fortaleza espiritual de natureza ideológica e é o maior obstáculo para o desenvolvimento espiritual, emocional e material. Quando temos predisposições mentais, nõs inibimos o trabalho de Deus com relação ao nosso crescimento e maturidade espiritual. A predisposição mental coloca freios no mover de Deus. Ao invés de ajudar a edificar e estabelecer a obra do Senhor, isso retarda e se opõe ao que Deus quer fazer.
O que é uma fortaleza espiritual ideológica?
Tem a ver com o domínio que Satanás exerce sobre o mundo através de filosofias que influenciam o mundo e a sociedade. Este tipo de fortaleza também influencia a igreja. Isto leva o cristão a uma forma de pensar que o impede de ver ou receber algo que não seja de acordo com as suas idéias pré-concebidas.
A palavra predisposição significa pré-disposição ou pré-determinação. De acordo com o Dicionário Webster significa: “se inclinar antes, determinar antes, preconceito”. Portanto, uma predisposição mental é uma idéia pré-determinada de como algo é ou deveria ser. Frequentemente, por diferentes razões, nós formamos uma opnião ou uma idéia que nos impede de ouvir o que Deus está tentando nos dizer. Isto causa um bloqueio mental que nos mantém longe de ouvir o pastor, um irmão, um professor, um evangelista, um profeta ou um apóstolo. Estas fortalezas fecham o nosso entendimento. Frequentemente elas são a causa de divisões, conflitos e ofensas entre irmãos e irmãs na igreja.
Em II Co. 10:3-5, Paulo indica que algumas das fortalezas que nós temos que destruir em nossa vida são os argumentoa (fortalezas filosóficas) e toda altivez (fortalezas teritoriais) que se exaltem contra o conhecimento de Deus, trazendo todo pensamento (preisposição mental, fortalezas pessoais) cativas à oberdiência de Cristo. A palavra obediência, do grego hupakoe, é “ouvir atentamente, ouvir com submissão, condescendente, assentimento e acordo”. Em outras palavras, se nós não formos cuidadosos, nossa mente pode ser contrária à revelação e nossa predisposição mental irá cortar a possibilidade de ouvir a Deus atentamente.
A predisposição mental dos fariseus
Lc. 19:41-44. Talvez o exemplo mais evidente de uma predisposição mental é a do povo judeu. Os profetas anunciaram a vinda do Messias para estabelecer o reino de Deus, um reino descendente da linhagem de Davi e salomão que iria trazer paz, libertação e liberdade. Os líderes religiosos, farizeus e saduceus, mal interpretaram as promessas de Abraão, Isaque e Jacó e as escrituras proféticas da vinda do Messias que viria derrotar o exército opressor do Império Romano, e depois disso ele iria estabelecer um reino nacional para o povo de Israel.
At. 13:16, 26-29, 40,41,46. Paulo está pregando para os judeus em Antioquia que Jesus Cristo cumpriu as profecias a respeito do Messias e como os habitantes de Jerusalém e os líderes religiosos, mesmo lendo as escrituras todo o sábado, não tiveram a revelação nem de Jesus nem as palavras dos profetas. Ao invés disso, a predisposição mental do povo judeu os impediu de receberem uma mensagem diferente daquela que eles pensavam. A Bíblia nos conta que os judeus naquela região recusaram a Palavra de Deus enquanto os gentios regozijaram, glorificaram a Deus e creram nas boas novas (At. 13:45).
Muitor cristãos hoje em dia têm uma atitude similar. Estes se opõe, refutam, contradizem e até blasfemam de outros cristãos. Ciúmes e inveja os levam ao ponto de declarar que os moveres de Deus são heresias, mesmo quando eles vêem o crescimento, entusiasmo, alegria e prosperidade daqueles que obviamente estão ungidos por Deus.
Predisposição mental na América latina
Na América Latina, a tradição religiosa tem formado um ensino que vem desde o berço, o qual impede que se abram as portas do coração para as boas novas do evangelho. Assim como o povo judeu, eles rejeitam o cristianismo bíblico (evangélico) e se identificam e se parecem com seitas religiosas como os Mórmons, Testemunhas de Jeová e outros. Desta maneira, como os judeus em Jerusalém, eles cumprem a palavra profética do Senhor em II Co.4:3,4.
Na Igreja Evangélica
Infelizmente, Satanás tem causado diferenças teológicas dentro do Corpo de Cristo para se tornarem fortalezas ideológicas que muitas vezes nos impedem de amar uns aos outros, conviver e trabalhar na obra do Senhor e cumprir a grande comissão. Como um exército dividido, não conseguimos ter um impacto que revolucione as nossas cidades e nações.
Satanás tem cegado os nossos olhos como ele fez com os discípulos (Lc. 18:31,34).
Nossos conceitos teológicos e predisposições mentais impedem o nosso entendimento do mover de Deus e o que o Espírito Santo diz à Igreja. Se o nosso Senhor Jesus Cristo foi confrontado com esta situação, quanto mais serão confrontados com situações similares aqueles que Deus está usando hoje para despertar a Igreja para conhecimento e revelação da guerra espiritual, intercessão e restauração do luvor e adoração, dança, artes, missões aos povos não-alcançados, a maravilhosa graça de Deus, evangelismo de poder, restauração do ministério apostólico e profético e reconquista das cidads e nações.
As idéias ou opniões que temos aprendido causam um bloqueio mental, um impedimento ideológico para as coisas novas que Deus está fazendo. Quantas vezes Deus tem falado com o seu povo e este, devido às idéias preconcebidas, não tem sido capaz de ver o mover de Deus nem de ouvir sua mensagem.
Muitos cristãos nãoa creditam que Deus fala com o seu povo. Alguns preferem que Deus fale com os outros. Outros procuram uma palavra para hoje, mas Deus reserva o direito de falar conosco amanhã. O povo de Deus, do mesmo modo que Israel, será responsável diante de Deus por todas as coisas que têm ouvido pela boca dos profetas, líderes e pastores. Deus cessa de falar para aqueles que endurecem o coração e não ouvem por causa da sua predisposição mental.
Quando eu falo de ouvir a voz de Deus, devo ser claro de que muitos não ouvem o que Deus está falando. Há outros que ouvem o que eles querem ouvir enquanto outros nem acreditam que Deus ainda fala hoje.
Deus nem sempre fala de bênção, prosperidade e felicidade. Muitas vezes Deus fala sobre sabedoria, disciplina, consagração, compromisso, sacrifício, fidelidade, correção, ofertas, oração, intercessão e jejum. Deus fala sobra coisas que são necessárias ao seu povo.
O evangelho do legalismo
Em alguns lugares o pentecostalismo não é nada mais do que legalismo e obras. Quando o avivamento da Rua Azuza começou, as características que o definiram foram liberdade de expressão na oração, no louvor, na alegria, nas línguas e na graça de Deus.
Hoje, de muitos púlpitos nada é ouvido sobre guerra espiritual, intercessão, a grande comissão, missões, oração, jejum, fidelidade ou sacrifício; nada do que é necessário para preparar e equipar os santos para esses últimos dias, para estes tempos perigosos.
Em muitas nações da América Latina, o evangelho que tem predominado é o evangelho do legalismo direcionado contra a mulher: cabelo, jóias, maquiagem e calças.
É isto que Deus quer ensinar a seu povo para lutar contra os ataques do inimigo? Falando a verdade, muitos pregadores só falam sobre suas próprias fraquezas e preocupações. Nestas congregações legalistas, a incidência de pastores caindo em pecados imorais é mais alto que no resto da Igreja.
Contudo Deus nos chama a proclamar um evangelho de poder. Paulo declarou “Eu não deixo de ensinar todo o conselho de Deus”.
O conselho de Deus para Samuel sobre aquele que deveria ser ungido rei está explícito em I Sm. 16:7.
Através de Paulo, o Espírito Santo nos exorta a não focar nas coisas terrenas, mas nas celestiais (Cl. 3:2).
As fortalezas ideológicas que têm dividido e fragmentado o Corpo de Cristo contemporâneo não são diferentes daquelas que Paulo declara que foram evidências de carnalidade e falta de maturidade da Igreja de Corinto. Paulo repreende a Igreja de Corinto e encoraja a unidade. Divisões, sectarismo, ciúmes, inveja e conflitos manifestam imaturidade, carnalidade e ignorância na Igreja de Corinto e estes mesmos pecados mostram as suas terríveis faces no nosso meio (ICo. 31 3,4).
Hoje, Deus nos está mandando derrubar toda a fortaleza, todo o obstáculo, toda opinião e toda predisposição mental que nos impede de crescer espiritualmente, de amadurecer nas coisas de Deus e de impactar nossas comunidades. Vamos parar de impedir o que Deus quer fazer nas nossas vidas pessoais, nas nossas casas, nas nossas congregações e nas nossas cidades e nações.


LÁGRIMAS ENXUGADAS



Em média, uma pessoa derrama 24,2 litros de lágrimas em 70 anos de vida.
Para onde vão todas estas lágrimas?
Quantas vezes você achou que chorou em vão?
Quantas lágrimas foram derramadas por motivos injustos, justos; de alegria, de tristeza?
Ap. 21.4 diz: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.”
O melhor ainda está por vir! O Santo dos Santos está à nossa frente. O Senhor preparou uma bem-aventurança (felicidade) inimaginável para aqueles que O amam.
Essa bem-aventurança não pode ser descrita, pois: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Co. 2.9)
Nosso conhecimento daquilo que Deus tem preparado para nós, que O amamos, é imperfeito. Mas pela revelação do Espírito Santo, será que não conseguimos imaginar uma boa parte daquilo que nos espera?
Por exemplo, um motivo profundo para não chorarmos no céu é que: lá não haverá mais temor de insegurança, mudança, modificação e troca; antes pelo contrário, lá você saberá que está eternamente abrigado nEle.
O pecado estará excluído e você estará cercado pela presença de Deus. Você habitará numa cidade que nunca mais poderá ser destruída. Você se deliciará num rio que nunca seca e colherá frutos de uma árvore que nunca perde suas folhas! (Ap. 22).
Todas as coisas temporais se desfazem, e a eternidade permanece sem fim. E enquanto durar a eternidade, lá no alto também perdurará a sua imortalidade e a sua salvação. Então você estará para sempre com o Senhor.
Um futuro indizivelmente glorioso, cheio de delícias espera pelos santificados. Por isso, firme-se ainda mais nAquele que você não vê, mas no qual você crê. Firme-se nAquele que alegrará seu coração como nunca antes quando você O vir assim como Ele é!
Olha o que diz Is.65: 17-19Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém uma alegria, e para o seu povo gozo. E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor”.
Uma promessa maravilhosa! Você, filho de Deus, lá no alto não chorará mais, pois ali todo motivo para tristeza não existirá mais. No céu não haverá mais amizade rompida nem esperança frustrada. Enfermidades físicas e mentais, mal-entendidos, perigos e morte serão totalmente desconhecidos ali. Você pode ter certeza: no céu nenhum sofrimento o afligirá, nenhum pensamento de morte e nenhum prejuízo o oprimirá.
Deus mesmo enxugará todas as lágrimas derramadas aqui na terra. Também, por isso, no céu você não chorará mais, porque todos os seus profundos anseios e desejos estarão satisfeitos. O “coração mau e incrédulo” será então substituído por um novo coração. Você estará diante do trono de Deus, sem defeito e sem mácula, e terá se tornado perfeitamente igual à semelhança de Seu Filho. Por isso, querido leitor, anime-se, pois: Deus já declarou em Apocalipse que os glorificados não choram mais, pois todo motivo para tristeza foi abolido. Nenhum sofrimento nos entristece e nem recordações da morte ou qualquer prejuízo nos deixam aborrecidos ou magoados. Lá não se chorará mais, pois nossa santificação estará concluída. Os comprados pelo sangue do Cordeiro nunca mais serão afastados da presença do Deus vivo através de “corações maus e incrédulos”. Lá estaremos diante do Seu trono e teremos nos tornado na semelhança do Seu Filho. Lá deixarão de se afligir aqueles que, já aqui na terra, se afastaram do pecado.

EU SOU!


Is. 43: 13Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”

O que significa, “EU SOU?
EU SOU – significa JEOVÁ ou SENHOR (o nome de Deus).
E o que significa o nome de Deus, EU SOU?
EU SOU – é uma frase incompleta e tem dois significados importantíssimos.
Em primeiro lugar, quando Deus diz: “EU SOU Aquele que SOU” (Ex. 3:14) significa que Deus é o Eterno, que Deus não teve princípio nem fim, que Deus é auto-suficiente, que Deus é independente.
Todos nós tivemos pai e mãe, Deus não. Deus é o Eterno EU SOU, não tem princípio, Ele sempre existiu, não tem começo, não tem origem, não terá fim.
Ele é o Eterno EU SOU. Por isso este nome sagrado de Deus EU SOU (Jeová) mostra a Eternidade de Deus.
Mas EU SOU tem outro significado: é como um cheque em branco, assinado pelo próprio Deus Eterno. E como o cheque está em branco, mas está assinado, nós podemos preenchê-lo.
Vamos ver alguns exemplos, para melhor compreender a riqueza e o significado do nome EU SOU:
- Quando Deus criou o Homem e lhe deu o governo da terra, Deus apresentou-se como Jeová (EU SOU) Elohim – EU SOU o teu DEUS.
- Quando Deus chama Abraão para oferecer o seu filho em holocausto, Deus apresentou-se como Jeová (EU SOU) Jireh – Aquele que proverá ou providência – EU SOU Aquele que providencia o sacrifício, que tomando o nosso lugar nos garante a nossa eterna salvação.
- O povo de Israel após passar o Mar Vermelho depois de ser liberto da escravidão do Egito, já do outro lado, canta, dança e adora a Deus por aquele grande livramento, e entram pelo deserto à dentro, guiados pelo SENHOR Deus, caminham durante três dias e começam as dificuldades da sua peregrinação. Não há água e o povo começa a murmurar, até que alguém vê água ao longe, o povo corre para as águas, e alguns mais apressados chegam ao local e bebem da água, mas logo ficam horrorizados, as águas são amargas, são intragáveis, não se podem beber e muitos levantam a mão contra Moisés:
trouxeste-nos do Egito para morrer de sede neste deserto?’
Moisés faz o que todos devemos fazer quando há murmuração à nossa volta, dobrar os joelhos diante de Deus e esperar a Sua intervenção.
Deus intervém e diz a Moisés: pega naquela árvore seca e atira-a as águas (amargas) e quando Moisés faz isto (ou manda fazer) as águas tornam-se potáveis (bebíveis): Deus apresenta-se como Jeová (EU SOU) Raphá – EU SOU o Senhor que te cura, que te sara.
O nome de Deus é EU SOU. EU SOU o quê? EU SOU aquilo que precisas:
-EU SOU o Senhor teu Deus.
-EU SOU Aquele que faz a Provisão do sacrifício para a tua salvação eterna.
-EU SOU o Senhor que te cura, te sara.
Mais tarde, já o povo de Israel está na sua terra (o povo de Israel era muito parecido conosco, ou nós parecidos com eles: eles eram desobedientes a Deus e nós somos desobedientes a Deus, eles murmuravam e nós murmuramos, eles pecavam e nós pecamos, eles esqueciam-se do Senhor e nós esquecemo-nos do Senhor). E o Senhor tinha por vezes que castigá-los, que chamar a atenção deles, que puni-los para que tomassem consciência dos seus pecados, se arrependessem e voltassem para Ele.
- Quando o Anjo do Senhor aparece a Gideão conversa com ele e diz-lhe que Deus o escolheu para libertar o povo da mão dos Midianitas – Gideão teme, teme morrer porque viu o Senhor.
Mas o Senhor diz-lhe: Não temas: Deus apresenta-se como Jeová (EU SOU) Shalom – EU SOU a tua Paz. Jeová (EU SOU) é um nome incompleto que se completa com a tua necessidade.
- Jeová (EU SOU) Nissi - EU SOU a tua bandeira. Porque Ele é a nossa bandeira, é por Ele que combatemos, é por Ele que lutamos, contra o pecado, contra o mundanismo, contra a carnalidade e contra o diabo.
- Jeová (EU SOU) Sabaoth – EU SOU o Senhor dos Exércitos.
- Jeová (EU SOU) Tsidkenu – EU SOU a tua Justiça.
- Jeová (EU SOU) Shamah – EU SOU está aqui.
Agora damos um salto até a Palestina e vemos doze homens no Monte das Oliveiras, e vêm uns homens para prender Jesus. Jesus perguntou-lhes:
- A quem buscais?
- A Jesus Nazareno, responderam.
Jesus disse-lhes:
- EU SOU.
O evangelho narra que quando Jesus disse, “EU SOU”, aqueles homens recuaram e caíram por terra.
Podeis compreender? Irmãos e amigos, Aquele EU SOU que encontramos na sarça-ardente está ali: é Jesus de Nazaré, é Jesus Cristo.
Vejamos a origem e significado do nome JESUS. A origem do nome de Jesus
– YESHUA YES – Jeová (EU SOU) HUA – Salvação
Jeová (EU SOU) Salvação. JESUS significa: EU SOU a tua Salvação (EU SOU o teu Salvador), este é o significado da palavra JESUS, não foi por acaso que Ele recebeu o nome de JESUS.
Deus se apresenta como – EU SOU a tua Salvação.
Portanto, o mesmo Jeová (EU SOU) que nós vimos no Velho Testamento apresentando o Seu nome completo de acordo com as necessidades do povo, é o mesmo que nós agora encontramos no Novo Testamento com o nome de JESUS.
E assim como no Velho Testamento aparecem oito nomes divinos em que EU SOU é completado com nome de acordo com as necessidades do povo, assim também no Novo Testamento aparece oito vezes o nome de Jesus associado às necessidades do povo.
- EU SOU o teu Salvador - (Mt. 1:21)
- EU SOU o Pão da Vida - (Jo. 6:35)
- EU SOU a Luz do mundo - (Jo. 8:12)
- EU SOU a Porta - (Jo. 10:9) – “se alguém entrar por Mim salvar-se-á“ – não são as religiões que salvam, não são as pregações de A, B ou C. As pregações servem para que a fé desponte no nosso coração; as pregações servem para iluminar a nossa mente; mas nenhuma pregação em si mesma tem poder salvador; o poder salvador está na Pessoa de JESUS.
- EU SOU o Bom Pastor - (Jo. 10:11 e 14)
- EU SOU o Caminho a Verdade e a Vida - (Jo. 14:6)
- EU SOU a Ressurreição e a Vida - (Jo. 11:25)
- EU SOU a Videira verdadeira - (Jo. 15:1)
JESUS é o Jeová do Velho Testamento – o Eterno EU SOU.
Bendito seja o SENHOR!

DARIO, TRANSFORMADO POR UM BOM TESTEMUNHO


Dario o Medo (Dn. 11:1), filho de Assuero (Dn. 9:1), com sessenta e dois anos, recebeu o reino da Babilônia na qualidade de vice-rei do seu sobrinho Ciro, o Persa, dando assim início ao segundo império que dominaria sobre o povo de Deus, Israel.
Ele nomeou 120 "sátrapas", ou administradores, para governarem seu território, subordinados a três presidentes escolhidos por ele, para evitar que ele sofresse prejuízo financeiro. Um dos três presidentes era Daniel (com 83 anos) e ele tanto se destacava dos outros pelo seu excelente caráter que Dario intencionava colocá-lo sobre todo o reino.
Os outros dois presidentes e os sátrapas, invejosos, ao saber disto, procuraram encontrar alguma falta na sua atuação de que o pudessem acusar, mas nada acharam, pois ele era fiel, sem erro nem culpa. Isso nos lembra da exortação para sermos "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandecemos como astros no mundo, retendo a palavra da vida" (Fl. 2:15-16).
Como acontecia com Daniel, um filho de Deus hoje deveria viver de uma maneira tão correta, que ninguém possa encontrar vício ou culpa alguma nele. Não podemos evitar que levantem calúnias contra nós, mas podemos provar pela maneira em que agimos que as calúnias são mentirosas. 0 apóstolo Paulo mesmo dizia: "procure sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens" (At. 24:16). Devemos manter nossa consciência limpa - alguém disse que uma consciência é algo que somente um homem bom pode apreciar.
Não encontrando nada de que pudessem acusar Daniel, seus inimigos recorreram à sua fé, sabendo que Daniel era sobretudo fiel ao seu Deus.
Daniel era diferente de todos os seus inimigos - ele havia sido fiel ao seu Deus desde o início, quando fora trazido para a Babilônia e recusara, com seus três amigos, a participar das iguarias do rei para não desobedecer a Ele. A sua fidelidade a Deus era já notória e os seus inimigos sabiam que era inflexível nesse ponto. 0 seu costume de orar à vista de quem o quisesse ver facilitava obter provas contra ele se houvesse uma proibição contra isso. Esse era o seu "ponto fraco", e eles encontraram um meio de atacá-lo.
Numa sociedade em que havia uma pluralidade de deuses como a da Babilônia, nenhum deus era muito importante para ninguém. 0 rei Dario, na prática, detinha poder maior do que qualquer um desses deuses inventados e isso o envaidecia.
Sem o conhecimento de Daniel, portanto, seus inimigos prepararam um decreto proibindo qualquer pessoa de fazer petição a qualquer deus, ou qualquer homem, que não fosse o rei, pelo espaço de trinta dias, sob pena de ser lançado na cova dos leões.
No fundo, entre os gentios daquela época, o rei Dario era um homem bom. Essa é a impressão que temos dele através do relato no livro de Daniel. Ele ainda não conhecia o verdadeiro Deus de Daniel (como anos antes o rei Nabucodonozor viera a conhecer) e provavelmente nada sabia da devoção de Daniel a Ele. Se soubesse, ele nunca teria aprovado esse decreto pois estimava muito a Daniel.
Quando lhe apresentaram o decreto para a sua assinatura, portanto, Dario se sentiu lisonjeado com a idéia de ser a única autoridade no reino e no universo a quem poderiam ser feitas petições durante trinta dias. Disseram-lhe também que todos os príncipes do reino, os prefeitos e presidentes, capitães e governadores haviam aprovado.
Então assinou o decreto, que assim se tomou lei irrevogável, pois era convencionado entre os medos e os persas que nem mesmo o rei podia revogar um decreto assinado por ele próprio.
Daniel soube que o decreto havia sido assinado, mas ele não podia se submeter a ele, e continuou a fazer as suas orações a Deus três vezes ao dia, com suas janelas abertas para Jerusalém (1 Rs. 8:48-49) à vista dos seus inimigos. Ele não tinha medo de mostrar a sua fé a todos os que quisessem olhar.
Seus inimigos estavam de espreita à espera disso, e vendo que Daniel havia caído na sua armadilha, eles prontamente correram para o delatar ao rei. Por mais que Dario quisesse livrar Daniel da sentença, e tentou o dia todo, não lhe foi possível. Enfim Daniel foi posto entre os leões, e Dario selou uma pedra na entrada da cova, dizendo a Daniel que o seu Deus a quem ele servia o livraria.
Dario passou a noite atormentado e, ao romper do dia, foi correndo até a cova dos leões e ficou assombrado ao encontrar Daniel vivo e intacto. Deus de fato o havia protegido dos leões e provavelmente passou melhor a noite do que o próprio Dario.
Daniel prontamente informou ao rei que Deus havia enviado o seu anjo e fechado a boca dos leões, para que não lhe fizessem dano, porque foi achada nele inocência diante dEle; e também contra o rei, ele não tinha cometido delito algum. Tendo pago a pena da lei, ele agora tinha direito à liberdade.
Esta é uma boa figura de Cristo que, achado sem qualquer pecado, foi condenado à morte por motivos religiosos; também ele pagou a pena pelos pecados (os nossos), colocado numa sepultura com a entrada selada, mas a sepultura não o conteve, e ele saiu vivo e vitorioso ao terceiro dia.
Por ordem do rei, os acusadores de Daniel, seus filhos e suas mulheres, foram presos e lançados por sua vez na cova dos leões; eles porém foram estraçalhados antes de tocarem no fundo.
O rei decretou que em todo o seu domínio os homens tremessem e temessem perante o Deus de Daniel, pois Ele é o Deus vivo e eterno, que livra e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra, reconhecendo que fora Ele quem livrara Daniel do poder dos leões.
Embora os gentios não fossem obrigados a mudar de religião, esse decreto permitiu aos judeus continuarem a cultuar ao Deus verdadeiro sem serem perturbados.
Daniel foi então promovido ao mais alto posto do reino. Durante os dois anos do reino de Dario, Daniel teve as visões proféticas de que lemos a partir do capítulo 8 até o fim do seu livro. Dario faleceu ao término dos dois anos, e o seu sobrinho Ciro, o persa, assumiu o trono e foi simpático também para com Daniel e o seu povo, permitindo que retomassem à sua terra. Daniel não voltou, provavelmente por causa da sua idade avançada.
Esta experiência na vida de Daniel como que complementa a experiência dos seus três companheiros lançados na fornalha, também por causa da sua recusa em se dobrarem diante do rei em adoração (capítulo 3).
Como Daniel e os seus companheiros, também vivemos num mundo ao qual não pertencemos, cercados de inimigos espirituais.
Devemos ser “sóbrios e vigiar porque o diabo, nosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Sofremos aflições neste mundo mas depois de padecermos um pouco, o Deus de toda a graça nos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá pois fomos por Ele chamados a eterna glória em Cristo Jesus” (1 Pe. 5:8-10).