Em Lc. 7: 36 - 50 temos registrado uma acontecimento revelador sobre "sinais" de uma conversão genuína.
O texto nos conta a história de um jantar onde Jesus é um dos convidados. A casa era de Simão, um fariseu que não demonstra respeito, amor nem reconhecimento da importância de ter Jesus em sua casa.
Após a sua reprovação quanto a aceitação de Jesus dos atos praticados pela mulher pecadora, os três "poréns" do Mestre amado mostram a verdadeira conversão:
Lavar os pés: Costume da época, sinal de boas vindas, abrir a porta, poder sentar, fique a vontade, tome um cafézinho, não tenha pressa, fique quanto quiser.
De Simão, Jesus não teve este "sinal".
Beijo no rosto: Sinal de afeto, costume dos povos do oriente, você é importante, precioso, amado, valioso, querido.
De Simão, Jesus não teve este "sinal".
Unção com óleo: Escolhido, separado, ungido para uma missão. Consagrado, valorizado como o Messias amado.
De Simão, farizeu, "zeloso" pela Palavra, conhecedor da lei divina, Jesus não teve este "sinal".
Meditando em tudo isso e vendo o procedimento da mulher descubro que:
Lavar os pés - Abrir o coração para Jesus, seja bem vindo, pode entrar, meu coração é teu!
Beijar - Eu te amo, és meu Senhor querido, objeto de minha devoção!
Ungir - És meu substituto, Ungido de Deus, meu Salvador e Senhor.
Foi por isso que Jesus disse, no último verso: A sua fé salvou você. Vá em paz".
Hoje, vendo muitos convidarem Jesus para suas "casas coração", identifico o mesmo comportamento negativo de Simão:
Não convidam Jesus por ele, mas pelo que ele pode dar.
Não amam (obedecem) ao Mestre Querido. Apenas estão interessados no céu.
Não o separam como um grande tesouro, nem se separam pela santificação.
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